Morta a tiros em São Gonçalo, maquiadora seguia com a família para sítio no Rio
Verônica da Silva Barreto, de 26 anos, estava em um carro com a família quando o veículo foi atingido por diversos disparos no Complexo do Salgueiro
min de leitura | Escrito por Redação | 20 de outubro de 2025 - 09:19
Morta após ser baleada na cabeça na manhã deste domingo (19), em São Gonçalo, a maquiadora e manicure Verônica da Silva Barreto, de 26 anos, seguia com a família para um sítio em Itaguaí, na Região Metropolitana do Rio. O crime aconteceu dentro do Complexo do Salgueiro, onde a vítima morava.
Além de Verônica, no carro estavam seu marido, a sogra de Verônica e duas crianças da família, além do filho do casal, que estava no colo da vítima e foi o primeiro a perceber que a mãe havia sido baleada.
Segundo testemunhas, o veículo, que estava com os vidros fechados, passou por uma barricada na comunidade de Itaúna, quando foi alvejado por criminosos armados.
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Verônica foi atingida por três disparos, um deles na cabeça. Mas, ainda segundo relatos, mesmo ferida, ela ainda conseguiu gritar por socorro. O marido, que dirigia o carro, levou a esposa às pressas para a UPA de Nova Cidade. Por conta da gravidade, a mulher foi transferida para o Pronto-Socorro Central, no bairro Zé Garoto, mas não resistiu aos ferimentos.
Na manhã desta segunda-feira (20), familiares de Verônica estiveram no Instituto Médico Legal (IML) de Tribobó, em São Gonçalo, para fazer o reconhecimento do corpo.
"A gente está arrasado. Na quinta-feira a gente enterrou nossa avó. Ela era minha vida, um pedaço de mim foi arrancado. Meu sobrinho viu quando ela foi atingida e ainda falou 'mamãe foi baleada'", contou Matheus Alves de Souza, irmão mais velho da vítima.
O pai de Verônica, também presente no IML na manhã desta segunda (20), afirmou ter perdido "parte de sua vida" com a perda da filha.
"Nunca vi minha filha triste. Eu perdi parte da minha vida, e não posso nem dizer que eu quero vingança, porque Deus não permite vingança. Mas eu não vou ter mais minha filha aqui. E agora meu neto vai crescer sem a mãe [...] Ontem a primeira coisa que ele perguntou foi se a mãe ia vir, e eu tive que contar que papai do céu levou ela [...] Ela era cristã, uma menina alegre, feliz, não tinha maldade com ninguém, estava sempre brincando", contou Alexandre Souza Barreto, pai da Verônica.
A Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG) investiga o caso. O carro foi periciado e já liberado.
O corpo de Verônica será velado e sepultado nesta segunda-feira (20), às 16h, no Cemitério São Miguel, em São Gonçalo.