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Universitária é apontada como serial killer após mortes por envenenamento em SP e RJ

Ana Paula Veloso Fernandes é ré na Justiça por mortes de homem e mulher em Guarulhos, idoso em Duque de Caxias e namorado na capital paulista

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 12 de outubro de 2025 - 14:46
Universitária é presa acusada de ser 'serial killer' e matar 4 pessoas envenenadas em SP
Universitária é presa acusada de ser 'serial killer' e matar 4 pessoas envenenadas em SP -

Uma jovem universitária de 36 anos foi presa sob acusação de ser responsável pela morte de quatro pessoas em São Paulo e no Rio de Janeiro. As investigações apontam que ela utilizava veneno para cometer os crimes, motivada por interesses financeiros, configurando um padrão que levou o Ministério Público a classificá-la como serial killer.

Entre as vítimas estão pessoas próximas que confiavam nela, como Marcelo Hari Fonseca e Maria Aparecida Rodrigues, mortos em Guarulhos (SP), Neil Corrêa da Silva, de 65 anos, que morreu em Duque de Caxias (RJ) após ingerir uma feijoada envenenada, e Hayder Mhazres, um estudante tunisiano de 21 anos, assassinado em São Paulo.

Segundo a polícia, a universitária se aproximava das vítimas com demonstrações de amizade ou envolvimento afetivo, criando laços de confiança que facilitavam seus atos. Ela também confessou ter envenenado dez cachorros, mostrando conhecimento técnico sobre como usar o veneno de forma a simular causas naturais.

O caso revela ainda o envolvimento de cúmplices: a irmã gêmea da acusada e Michelle Paiva da Silva, filha de uma das vítimas, também estão presas. Investigações apontam que Michelle teria pago pela morte de seu pai, Neil, através do envenenamento.


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O crime chocou familiares, amigos e a comunidade acadêmica. Especialistas em criminalidade destacam que, apesar de a figura feminina em casos de homicídio ser menos comum, os impactos são igualmente devastadores para as vítimas e seus entes queridos.

A prisão da universitária, ocorrida após tentativas de envenenamento em uma universidade de Guarulhos, marca o início de um processo judicial que ainda deve trazer mais respostas sobre os crimes e a motivação por trás deles.

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