Hospital de Araruama, no RJ, arrecada mais de 100 bolsas de sangue em campanha
Cada uma poderá ser usada por até quatro adultos ou 10 recém-nascidos, portanto, cerca de 500 vidas poderão ser salvas

A campanha de doação de sangue realizada esta semana pelo Hospital Estadual Roberto Chabo, em Araruama, em parceria com o Hemorio, superou as expectativas. A ação, criada com o intuito de contribuir com a reposição do estoque da unidade, coletou o total de 117 bolsas, cerca de 20% a mais do que o previsto. Cada uma dessas bolsas poderá ser usada por até quatro adultos ou 10 recém-nascidos, portanto, cerca de 500 vidas poderão ser salvas a partir desse importante gesto de amor ao próximo.
O movimento contou com a participação ativa de colaboradores e usuários do hospital, membros da comunidade local, e militares. Os participantes se articularam para conscientizar a sociedade regional sobre a importância do ato de solidariedade que transforma e salva vidas. No total, foram agendados 176 doadores, com o comparecimento de 154, dos quais 37 foram considerados inaptos, pelo Sistema de Acolhimento.
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"Meu filho sofreu um acidente, foi internado, operado e muito bem tratado neste hospital. Ele precisou de sangue quando chegou e durante a cirurgia. Então, agora é a hora de agradecermos participando desta importante campanha que salva vidas. O sangue de alguém ajudou a salvar o meu filho. Temos que continuar esta corrente pela vida", garantiu a comerciária Ilda Lopes, de 39 anos.

O Hospital Estadual Roberto Chabo utilizou somente neste ano 1245 bolsas de sangue. Há um ano, a unidade ganhou um centro de trauma, que atende pacientes de alta e média complexidade de nove municípios da Região dos Lagos. Com isso, o número de pacientes atendidos mais que dobrou. São casos graves de acidentes de trânsito, quedas, agressões e perfurações por arma de fogo ou branca.
“É extremamente importante a participação da sociedade organizada nessas campanhas, que ajudam a salvar vidas em diversas situações, como cirurgias, emergências e tratamentos de doenças crônicas. O ato de doar é seguro, não oferece riscos ao doador e pode ser o único meio de obter o sangue necessário, que é insubstituível. Agradecemos a todas as pessoas que atenderam ao nosso chamado”, disse o diretor geral do HERC, Mário Jorge Espinhara.