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Hospital Universitário Antônio Pedro (Huap) promove 'Café com a Imprensa' para esclarecer dúvidas da população

Durante a conversa, também foram apresentados dados sobre o desempenho da unidade hospitalar ao atendimento dos pacientes no ano anterior

relogio min de leitura | Escrito por Cristine Oliveira com edição de Cyntia Fonseca | 01 de outubro de 2025 - 14:08
Representantes do Hospital Universitário Antônio Pedro e da Unidade de Imprensa e Informação Estratégica da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares
Representantes do Hospital Universitário Antônio Pedro e da Unidade de Imprensa e Informação Estratégica da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares -

O Hospital Universitário Antônio Pedro (Huap-UFF), promoveu nesta quarta-feira (01) um 'Café com a Imprensa' com o objetivo de trazer os veículos de comunicação para mais próximo à unidade hospitalar, além de elucidar questões de atendimento que rondam o senso comum da população.

O encontro reuniu representantes do Huap-UFF e da Unidade de Imprensa e Informação Estratégica da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), para trazer esclarecimentos em diversas áreas de atuação do hospital, como os atendimentos de pessoas que estão inseridas no sistema de regulação.


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“Como nós somos prestadores de alta complexidade, os pacientes muitas vezes vêm aqui só fazer um cateterismo, um diagnóstico de uma doença, muitas vezes o médico só entrega o diagnóstico, e ele (paciente) volta e vai entrar novamente em uma fila para fazer a angioplastia, por exemplo. Isso é um modelo regulatório do SUS, a gente tem a regulação municipal de média complexidade e a regulação estadual para alta complexidade. Média complexidade é, por exemplo, quando o paciente vem fazer o exame de diagnóstico [...] e ele agora vai entrar na fila de alta complexidade do Estado. [...] Para dar igualdade de acesso, todo mundo entra na fila e pode ser distribuído não só para o Antônio Pedro, mas a todos os hospitais que prestam tratamento, por exemplo, para um câncer”, explicou a Gerente Técnica do Hospital, Aurea Grippa.

Aurea Grippa, Gerente Técnica do Hospital, explica como funciona o sistema de regulação
Aurea Grippa, Gerente Técnica do Hospital, explica como funciona o sistema de regulação |  Foto: Layla Mussi

Durante a conversa, foram apresentados dados estatísticos de 2024, que revelam a quantidade de atendimentos prestados à população pelos funcionários, médicos, professores e estudantes da unidade médica. Dentre os principais dados, vale destacar as 242.906 consultas e os sete transplantes realizados pelo Huap-UFF, de córneas e rins.

Além de dados e questões técnicas, os representantes também se debruçaram sobre projetos realizados pelos profissionais para oferecer um carinho e cuidado que ultrapassam a medicina. Uma das atividades praticadas é o Prontuário Afetivo, que consiste em uma espécie de ‘ficha técnica’ do paciente, mas ao invés de ter informações sobre sua saúde, há detalhes de sua vida pessoal, como o time para qual torce, o gosto musical entre outras, justamente para que o atendimento inicie de forma humanizada.

A reunião apresentou dados estatísticos do ano anterior e ações humanizadas que ajudem no tratamento
A reunião apresentou dados estatísticos do ano anterior e ações humanizadas que ajudem no tratamento |  Foto: Layla Mussi

A área de pesquisa do Huap-UFF também foi explicada pelos profissionais da saúde por meio da utilização da tecnologia 3D em procedimentos cirúrgicos.

“Um exemplo, uma paciente de 14 anos, com uma alteração de coluna extremamente forte, tinha que se submeter a uma neurocirurgia complexa. Então, através dos exames de imagem e com essa tecnologia da educação brasileira foi possível reconstruir a coluna em tamanho real, e permitir que, antecipadamente, medisse os ângulos, programasse as intervenções. A cirurgia foi extremamente otimizada pela possibilidade de ter um modelo vivo de estudo antes de sua realização”, completou o Superintendente, Beni Olej.

Superintendente, Beni Olej, explica como a impressora 3D auxiliou no caso de uma adolescente
Superintendente, Beni Olej, explica como a impressora 3D auxiliou no caso de uma adolescente |  Foto: Layla Mussi

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