Juliana Marins, morta ao cair de trilha na Indonésia, completaria 27 anos neste domingo (24)
O dia em que a jovem completaria mais um ano de vida também marca dois meses desde sua partida

A publicitária niteroiense Juliana Marins, que faleceu ao cair de uma trilho no Monte Rinjani, na Indonésia, em junho deste ano, faria 27 anos neste domingo (24). No último sábado (23), o pai da jovem, Manoel Marins, fez uma homenagem à filha nas redes sociais.
"Amanhã (domingo) minha filha faria 27 anos, se não tivesse a vida interrompida pelo trágico incidente ocorrido no vulcão Rinjani, na ilha de Lombok. A véspera desta data me faz pensar, cada vez mais, numa realidade da qual nenhum de nós pode fugir: a finitude e a imprevisibilidade da vida", refletiu o pai em um trecho do texto.
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Ainda no texto emocionante, Manoel falou sobre prezamos por viver cada segundo e amar as pessoas que estão ao nosso lado. "Hoje estamos aqui, amanhã já não sabemos se estaremos. Hoje convivemos com as pessoas que amamos, amanhã pode não haver mais esse convívio. Hoje temos a oportunidade de abraçar e beijar nossos queridos, de dizer como são importantes para nós, amanhã pode ser que não tenhamos mais essa oportunidade".
Para o pai, Juliana foi um presente de Deus. "Temos a consciência tranquila de que nosso relacionamento com a Ju foi sempre cercado por muito amor, carinho e cumplicidade. E o que sentimos hoje é saudade, permeada pelas lembranças dos ótimos momentos que vivemos juntos. Juju foi um presente que o Eterno colocou em nossas vidas para que nos tornássemos pessoas melhores do que seríamos sem ela", encerrou.
Caso Juliana Marins
A publicitária realizava um “mochilão” quando caiu da trilha do Monte Rinjani, na Indonésia. Na época, Juliana conseguiu ser localizada por turistas espanhóis, que ficaram monitorando e fazendo fotos e vídeos da brasileira, inclusive com drones. Nas imagens, a jovem estava sentada em uma região inclinada e enfrentava dificuldades de se levantar e voltar.
De acordo com o Parque Nacional do Monte Rinjani, helicópteros foram impedidos de ser usados no resgate por causa das condições climáticas, entretanto, sete socorristas conseguiram chegar perto onde Juliana se encontrava dias antes, porém, ao anoitecer precisaram montar acampamento no local. A morte de Juliana Marins foi confirmada pelas autoridades no dia 24 de junho.