Bebê de sargento da Marinha morre no útero após atentado a tiros na Baixada Fluminense
Juliana da Silva Oliveira Pessoas, grávida de 20 semanas, permanece em estado gravíssimo após ser baleada

O bebê da sargento da Marinha, Juliana da Silva Oliveira Pessoas, baleada na tarde de domingo (10), não sobreviveu aos ferimentos e morreu ainda no útero, nesta terça-feira (12).
Juliana estava grávida de 20 semanas e já havia escolhido o nome Pedro para o filho.
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De acordo com o Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes (HMAPN), a sargento da Marinha permanece em estado de saúde gravíssimo, ainda sendo necessárias doses elevadas de medicamentos, além de estar sedada e respirando por meio de ventilação mecânica.
Em razão do quadro de saúde de Juliana, os médicos esperam o melhor momento para a retirada do feto, em conjunto com a equipe obstétrica.
A vítima de disparos chegou ao HMAPN após ser transferida do Hospital da Mulher, situado em São João de Meriti, no domingo, e foi submetida a uma cirurgia vascular para cessar o sangramento e reparar os vasos atingidos, na madrugada de segunda-feira (11). Juliana permanece recebendo cuidados no CTI, com acompanhamento da equipe de cirurgia vascular.
Relembre o caso
A sargento da Marinha foi atingida por disparos enquanto passava de carro por São João de Meriti, na Baixada Fluminense, onde tinha comemorado o Dia dos Pais. A mulher estava no banco do carona, ao lado do marido. No banco de trás estavam a sogra da vítima, sua irmã e o cunhado.
Depois da confraternização, a militar e o marido, foram levar a irmã e o cunhado em Vilar dos Teles e depois iriam para casa, em Jacarepaguá.
No momento em que o veículo da família parou para que os passageiros descessem, a sargento notou a aproximação suspeita de uma moto e alertou o marido.
Quando os familiares abriram a porta, o garupa da motocicleta disparou contra a janela do motorista e depois fugiram sem levar quaiquer pertences das vítimas. O crime foi flagrado por câmeras de segurança.