Complexo Hospitalar Alberto Torres capacita mais profissionais no curso de libras
Mais de 45 funcionários concluíram o curso

Com o objetivo de tornar o ambiente hospitalar ainda mais inclusivo, permitindo que os colaboradores interajam com pacientes surdos ou com deficiência auditiva, mais 45 profissionais dos Hospitais Estaduais Alberto Torres (HEAT), em São Gonçalo, e João Batista Cáffaro, em Itaboraí, e da UPA do Colubandê, também em São Gonçalo, acabam de concluir o curso de libras.
São médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, maqueiros, assistentes sociais, psicólogos, fisioterapeutas e recepcionistas agora capacitados para atender os pacientes que se comunicam através da língua de sinais. Durante seis meses, no auditório do Núcleo de Ensino e Pesquisas (NEP), eles aprenderam sobre surdez; tiveram acesso ao vocabulário e à contextualização em libras; e foram capacitados a interpretar, compreender e reproduzir a língua de sinais.
Devido ao engajamento dos funcionários, a assistente social Suellen Guimaraes de Oliveira, coordenadora do curso, levou a capacitação até as outras duas unidades.
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“Começamos o projeto piloto no Hospital Estadual Alberto Torres no ano passado, quando capacitamos 40 profissionais. Depois expandimos até a UPA e o Cáffaro, que integram o Complexo Alberto Torres. Quanto mais colaboradores qualificados, melhor será o acolhimento aos pacientes que se comunicam pela língua de sinais. Em breve estaremos abrindo novas turmas”, observa a coordenadora.
Mãe de paciente surdo elogiou a iniciativa. “Isso é acessibilidade, cidadania, humanização. O médico conversou com ele sobre o tratamento, através da linguagem de sinais, ele ficou muito feliz e eu também. Quando chegamos no hospital, falamos que ele era surdo e alguém respondeu com um sinal. Nos sentimos mais aliviados, acolhidos”, garantiu a recepcionista Karen Meireles, de 34 anos, mãe do Gabriel, de 17, vítima de queda e atendido no Centro de Trauma do HEAT.

