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BioParque do Rio confirma novas mortes de aves e fecha novamente por suspeita de gripe aviária

Quatro novas mortes foram registradas, somando-se a casos anteriores

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 31 de julho de 2025 - 09:46
Parque adota medidas rigorosas de biossegurança e orienta reembolso a visitantes
Parque adota medidas rigorosas de biossegurança e orienta reembolso a visitantes -

O BioParque do Rio confirmou a morte de mais quatro aves, sendo três marrecos e uma maritaca. A informação foi confirmada pelo local na noite desta quarta-feira (30), resultando na paralisação temporária da entrada do público, como uma ação preventiva, de acordo com os mais rigorosos protocolos internacionais de biossegurança. Ainda no mês de junho, o local precisou ser fechado por uma semana em decorrência da morte de 16 galinhas-d’angola e três pavões, também por gripe aviária.

"Com total transparência, responsabilidade e compromisso com o bem-estar animal, a equipe técnica junto às autoridades competentes, segue realizando um monitoramento contínuo, adotando todas as medidas cabíveis para garantir a segurança dos animais, visitantes e colaboradores. O BioParque permanecerá fechado para assegurar o controle completo da situação, reforçando sua capacidade de ação imediata", informou o BioParque.


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A causa da morte das aves ainda está sendo investigada. Segundo informações do parque, o público que já comprou as entradas poderá pedir o reembolso através dos canais oficiais disponíveis no site.

Outros casos de gripe aviária

No último sábado (26), o BioParque do Rio confirmou a morte de 16 galinhas-d’Angola infectadas pela gripe aviária. A quantidade resulta em todo o grupo de animais da espécie que estava na área da Savana Africana. Também foram registradas a morte de três pavões por causa do surto.

O BioParque, situado na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, não pôde receber o público por sete dias pois foi submetido a uma avaliação de risco. O local foi reaberto para visitação na quinta-feira (24), da semana passada.

Algumas das medidas adotadas pelo BioParque são: transferência preventiva de animais de outros espaços; mudanças estruturais de biossegurança, com o objetivo de evitar a proximidade das aves residentes e das aves silvestres de vida livre; além do reforço nos protocolos de biossegurança para os agentes de manejo, como a utilização de equipamentos de proteção individual (EPIs).

A transmissão do vírus H5N1 para humanos é rara; entretanto, durante o período de monitoramento, se algum funcionário apresentar sintomas respiratórios, será iniciado um protocolo de caso suspeito humano, em que a pessoa é instruída a permanecer em isolamento em casa.

Registro dos casos

O caso foi registrado no último dia 17, quando o serviço veterinário oficial do estado do Rio de Janeiro, ligado à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa-RJ), foi alertado sobre mortes súbitas de galinhas-d’angola no parque.

O Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Campinas (LFDA-SP) confirmou, no dia 22 de junho, o caso de um subtipo de H5N1.

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