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Estudo descobre que impressora 3D pode produzir insulina para pacientes de diabetes tipo 1

A pesquisa percebeu que as células impressas são mais eficientes do que as transplantadas

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 03 de julho de 2025 - 00:09
Os cientistas revelaram que as células bioimpressas responderam de forma eficaz à presença de glicose
Os cientistas revelaram que as células bioimpressas responderam de forma eficaz à presença de glicose -

Pesquisadores da Universidade de Wake Forest, dos EUA, descobriram que imprimir celulas pancreáticas humanas produtoras de insulina em impressoras 3D podem beneficiar pacientes com diabetes tipo-1. A pesquisa foi apresentada durante o Congresso Internacional de Transplantes, em Londres.

Os cientistas revelaram que as células bioimpressas responderam de forma eficaz à presença de glicose, liberando insulina de maneira robusta, um passo importante rumo a terapias alternativas às injeções diárias do hormônio. O material manteve a funcionalidade (resposta à glicose) por até três semanas (21 dias) em tubos de ensaio.

O lider da pesquisa, Quentin Perrier, da Faculdade de Medicina da Universidade Wake Forest, nos Estados Unidos afirmou que estão “mais perto de criar um tratamento pronto para diabetes que poderá, um dia, eliminar a necessidade de injeções de insulina”.


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O novo estudo tem destaque por usar células humanas reais e conseguir “imprimir” ilhotas pancreáticas, pequenas partes do pâncreas que produzem insulina. Para isso, os cientistas usaram uma biotinta especial, feita através de tecido pancreático humano (do qual todas as células foram retiradas) misturado com alginato, uma substância que vem das algas marinhas.

As células criadas conseguiram manter a estrutura e não se partiram nem se agruparam durante 21 dias. Além disso, funcionaram melhor do que as células transplantadas pelos métodos tradicionais, pois conseguiram identificar melhor a presença de açúcar no sangue e liberar insulina de forma mais eficiente.

Nos transplantes tradicionais, usados em casos graves de diabetes tipo 1, as células doadas são colocadas no fígado do paciente. A nova tecnologia, as células impressas podem ser colocadas debaixo da pele através de um pequeno corte e com anestesia local. De acordo com os cientistas, isso torna o procedimento mais seguro, prático e menos invasivo.

Os pesquisadores estão agora testando essa solução em animais e estudando formas de guardar essas células por mais tempo, o que pode ajudar a tornar o tratamento mais acessível e possível de ser feito em grande escala.

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