São Gonçalo aplica vacina meningocócica ACWY como dose de reforço
Crianças de 12 meses de idade podem receber o imunizante

A Secretaria de Saúde da Prefeitura de São Gonçalo aplica, a partir desta terça-feira, 1º de julho, a vacina Meningocócica ACWY (conjugada) como dose de reforço para crianças de 12 meses de idade em substituição à meningocócica C. O imunizante está disponível em 62 salas de vacinação: em 60 unidades, de segunda a sexta, das 8h às 17h, e nas duas Clínicas Municipais Gonçalense do Mutondo e da Família Dr. Zerbini, no Arsenal, durante a semana, das 8h às 21h. Aos sábados, a vacinação ocorre somente nas clínicas, das 8h às 12h.
Com a mudança, os bebês devem receber a primeira e segunda doses com a vacina meningocócica C aos três e cinco meses de vida. Aos 12 meses, o reforço, que antes era realizado com a meningocócica C, passa a ser feito com a ACWY – ampliando a proteção contra mais três sorotipos da bactéria e reduzindo os riscos de casos graves de meningite e septicemia (infecção generalizada grave). A recomendação é do Ministério da Saúde.
As crianças que já receberam as três doses da meningocócica C não precisarão receber o novo reforço. Aquelas que não receberam a terceira dose da meningocócica C aos 12 meses, poderão receber o reforço da ACWY até os 4 anos, 11 meses e 29 dias.
A oferta da ACWY continua para os adolescentes de 11 a 14 anos em dose única. A vacina meningocócica ACWY foi implantada na rotina de vacinação dos adolescentes entre 11 e 12 anos em 2020. Em 2022, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde incluiu no Calendário Nacional de Vacinação, os adolescentes de 13 e 14 anos.
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A meningite é uma inflamação das meninges, membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal. Pode ser causada por bactérias, vírus, fungos e parasitas, mas também pode ter origem não infecciosa. As meningites bacterianas são mais frequentes no outono e inverno. As virais predominam na primavera e verão.
“A medida visa fortalecer a proteção da população infantil contra doenças meningocócicas, que podem causar meningite e sepse, que são condições sérias e podem ter consequências graves, incluindo sequelas como perda da audição, problemas neurológicos, amputações e perda da visão ou até mesmo risco de vida. A imunização precoce é essencial para proteger a saúde das crianças e da comunidade como um todo”, explicou a subsecretária de Saúde Coletiva, Thainá Fratane.