Guerra impede que pai de Juliana Marins chegue até a Indonésia
Manoel Marins contou, em rede social, que voo passaria por Doha, no Catar, mas espaço aéreo local foi fechado por conta de ataques do Irã contra bases americanas

Desesperado em busca de informações sobre a filha Juliana Marins, moradora de Niterói que caiu em trilha na Indonésia, seu pai, Manoel Marins, tentou seguir para o país asiático afim de acompanhar de perto o resgate, mas foi impedido pela atual situação de guerra entre Irã e Israel.
De acordo com Manoel, em vídeo publicado nas redes sociais, após fazer escala em em Lisboa, Portugal, ele ficou sabendo que seu voo para a Indonésia não poderia ocorrer porque, necessariamente, o avião passaria no espaço aéreo do Catar, que foi fechado após um ataque iraniano a uma base americana daquele país.
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"Estamos aqui no aeroporto de Lisboa. Infelizmente, soubemos que o espaço aéreo do Catar, de Doha, foi fechado. O nosso voo, obrigatoriamente, passava por dentro. Não sei o que vai ser. Não sei o que a companhia aérea vai resolver. Não sei se vai ser possível viajar ainda hoje para lá. Não tenho a menor ideia. Sei que a gente continua confiando em Deus e pedindo a Ele que dê uma solução para tudo", disse.
No início da tarde desta segunda, o Catar anunciou a reabertura de seu espaço aéreo, o que pode facilitar a chegada de Manoel a Indonésia.
“A Autoridade Geral de Aviação Civil anuncia a retomada do tráfego aéreo no espaço aéreo do Estado do Catar e o retorno da atmosfera ao normal, após tomar as medidas necessárias em coordenação com as autoridades competentes”, diz trecho de publicação em uma rede social.