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Caso Juliana Marins: Três dias após acidente, resgate de niteroiense é novamente interrompido, diz família

A jovem, que fazia um "mochilão" pela Ásia, caiu durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia; Irmã afirmou que socorristas estavam a 350 metros da jovem, mas interromperam resgate

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 23 de junho de 2025 - 09:20
A página feita pela família afirmou ainda que Juliana parecia estar a 600 metros desfiladeiro abaixo
A página feita pela família afirmou ainda que Juliana parecia estar a 600 metros desfiladeiro abaixo -

Em mais um dia de apreensão pela falta de notícias sobre a niteroiense Juliana Marins, que caiu durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, no último sábado (21), a família da jovem afirmou nas redes sociais que as buscas foram novamente interrompidas, 3 dias após o acidente, e que não há informações sobre como a niteroiense está.

“Às 16h do horário local [5h em Brasília], o resgate foi interrompido por condições climáticas. Mas antes já havia sido dito que eles parariam ao entardecer por não operarem à noite”, informou o perfil @resgatejulianamarins, criado por parentes e único canal oficial de informações sobre o caso.

A página afirmou ainda que Juliana parecia estar a 600 metros desfiladeiro abaixo. “Um dia inteiro e eles avançaram apenas 250 metros abaixo, faltavam 350 metros para chegar na Juliana e eles recuaram. Mais uma vez! Mais um dia! Nós precisamos de ajuda, nós precisamos que o resgate chegue até Juliana com urgência!”, disse a publicação.


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O perfil também fez críticas às autoridades da Indonésia. “O parque segue com a sua atividade normalmente, turistas continuam fazendo a trilha, enquanto Juliana está precisando de socorro! Nós não sabemos o estado de saúde dela! Ela segue sem água, comida e agasalhos! Juliana vai passar mais uma noite sem resgate por negligência [...] Aparentemente é padrão nessa época do ano que o clima se comporte dessa forma, eles têm ciência disso e não agilizam o processo de resgate! Lento, sem planejamento, competência e estrutura! Precisamos de ajuda!", pediu o perfil oficial.

O resgate já havia sido suspenso neste domingo (22), também por causa das condições climáticas difíceis, com muita neblina.

Esperança pelo resgate

A irmã de Juliana, Mariana Marins, negou, em entrevista ao Fantástico, as informações divulgadas por autoridades indonésias e até pela Embaixada do Brasil em Jacarta de que a jovem teria recebido comida, água e agasalho. “Recebemos, com muita preocupação e apreensão, que não é verdadeira a informação de que a equipe de resgate levou comida, água e agasalho para a Juliana. A informação que temos é que até agora não conseguiram chegar até ela, pois as cordas não tinham tamanho suficiente, além da baixa visibilidade”, afirmou Mariana, que está no Brasil.

A irmã também denunciou que vídeos divulgados como sendo do momento do resgate foram forjados. "Todos os vídeos que foram feitos são mentiras, inclusive o do resgate chegando nela. O vídeo foi forjado para parecer isso, junto com essa mensagem associada a ele", disse Mariana.

O embaixador do Brasil na Indonésia admitiu, em ligação registrada pelo Fantástico, que repassou informações incorretas no início, com base em relatos imprecisos das autoridades locais.

Juliana foi vista pela última vez por volta das 17h30 (horário local) do último sábado (21), em imagens feitas por turistas com o auxílio de um drone. De acordo com a família, essas imagens dela caída na trilha são reais.

Drone flagra brasileira que caiu em trilha na Indonésia
Drone flagra brasileira que caiu em trilha na Indonésia |  Foto: Reprodução

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