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Família de moradora de Niterói que caiu em trilha na Indonésia nega que jovem tenha recebido suprimentos

Juliana Marins aguarda pelo resgate por mais de 36 horas

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 22 de junho de 2025 - 09:35
A publicitária caiu enquanto realizava uma trilha no vulcão Rinjani, em Lombok, na Indonésia
A publicitária caiu enquanto realizava uma trilha no vulcão Rinjani, em Lombok, na Indonésia -

A informação divulgada pelas autoridades da Indonésia e pela Embaixada do Brasil em Jacarta, de que a jovem moradora de Niterói, Juliana Marins, de 26 anos, teria recebido água, comida e agasalhos foi desmentida pela família neste domingo (22). A publicitária caiu enquanto realizava uma trilha no vulcão Rinjani, em Lombok, na Indonésia.

De acordo com informações repassadas pela irmã da jovem, Mariana Marins, o resgate não conseguiu alcançar Juliana, que espera receber ajuda há mais de 36 horas.


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"Recebemos, com muita preocupação e apreensão, que não é verdadeira a informação de que a equipe de resgate levou comida, água e agasalho para a Juliana. A informação que temos é que até agora não conseguiram chegar até ela, pois as cordas não tinham tamanho suficiente, além da baixa visibilidade", disse Mariana.

Ainda segundo a família, o resgate não teria conseguido alcançar a brasileira, pois os equipamentos não tinham tamanho suficiente.

“A informação que temos é que até agora não conseguiram chegar até a Juliana, pois as cordas não tinham tamanho suficiente, além da baixa visibilidade”, contou a irmã.

A família da jovem denúncia que os vídeos divulgados, que supostamente revelavam equipes junto com Juliana, foram forjados.

“Todos os vídeos que foram feitos (tirando as imagens da Juliana) são mentiras, inclusive o do resgate chegando nela (o vídeo foi forjado para parecer isso, junto com essa mensagem associada a ele). Ela foi vista pela última vez ontem às 17:30 por um vídeo, mas ela não segue mais nesse local”, contou a irmã.

A última vez que Juliana foi vista foi por volta das 17h30 (horário local), sábado (21), através de imagens registradas por turistas com a ajuda de um drone. Segundo os familiares, os registros da jovem caída na trilha são reais.

Após isso, ela não foi mais localizada. As esperanças da família recaem sobre a possibilidade de um resgate por helicóptero.

“Gostaríamos de uma atualização das informações reais e estamos preocupadas com a corrida contra o tempo para salvar Juliana. Nossa última esperança é o envio de um helicóptero para resgate”, disse Mariana.

Embaixada do Brasil

No primeiro momento, a Embaixada do Brasil, em Jacarta, havia divulgado informações que davam conta de que equipes de resgate teriam conseguido chegar até Juliana, depois de 16 horas de operação, e que teriam recebido água, alimentos e agasalhos. Entretanto, essa informação é negada pela família.

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