Mãe busca informações que levem ao paradeiro da filha desaparecida há 23 dias em São Gonçalo
A família está preocupada com a adolescente, que sofre com problemas respiratórios

Rosa Maria da Silva, de 53 anos, busca informações que levem ao paradeiro da filha, Laryssa da Silva Andrade, de 14 anos, desaparecida há 23 dias após sair de casa no bairro Sacramento, em São Gonçalo, em direção à escola.
A mãe da adolescente contou que a última vez que teve contato com Laryssa foi na manhã do dia 20 de maio, quando a jovem embarcou em um ônibus, por volta das 7h30, para a Escola Estadual Amanda Velasco, no bairro Santa Isabel, onde estuda no 9º ano do Ensino Fundamental. No entanto, a direção da escola confirmou à mãe que Laryssa não chegou ao local.
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“De manhã cedo, umas 7h20 da manhã botei ela no ponto, esperando o ônibus. Ela pegou nesse horário e eu a vi pegar o ônibus, ela pegou o Niterói, o 448. Ela foi, eu já estava desconfiada porque ela já tinha aprontado antes, querendo ir embora, fugir de qualquer jeito, com a mochila cheia. Eu liguei para a escola, quando eu liguei, o moço que toma conta das crianças perguntou ao porteiro que disse que ela não tinha ido, eles ligaram imediatamente, mas pediram para esperar e foram procurar pela escola toda e começou a perguntar às amigas dela da sala ‘quem viu?’. Imediatamente eu fui ao Conselho Tutelar, depois à delegacia do Rio do Ouro, depois para a de Niterói e agora está na de desaparecidos. Até agora nada”, disse a mãe, angustiada.
Ainda de acordo com a mãe, a jovem apresenta problemas respiratórios e precisa de medicação constante.
“Ela faz uso de bombinhas, que para comprar precisa ter a assinatura do responsável e para pegar tem que ter receita. Tem uma rinite muito forte, crônica mesmo, quando dá crise ela fica cansada”, contou.

Vista pela última vez
Laryssa da Silva Andrade foi vista pela última vez, ainda na terça-feira, por volta das 11h, próximo ao Prédio do Relógio, em Alcântara, e parecia estar esperando alguém. A descrição feita pela testemunha para a família condizia com as características físicas da jovem e com as roupas que ela usava quando saiu de casa: tênis branco, calça jeans, casaco preto com listras brancas.
Família acredita que a jovem está sendo aliciada
A família da adolescente acredita, apesar de não ter provas, que ela não está sozinha e sim na companhia de um adulto, por conta da pouca idade. Laryssa, que é a única filha de Rosa, mora sozinha com a mãe, e recebe pensão alimentícia do pai, que reside em São Paulo, e também está preocupado e busca notícias.
"Ela é menor, tem 14 anos, mas tem corpo de menina de 16 anos para 17, é bonita, não trabalha e não tem dinheiro para se manter. Como ela queria fugir um dia antes, eu só penso que pode ser isso, alguém acoitando, fazendo isso com a filha dos outros", acrescentou a mãe.
Investigação
O desaparecimento da adolescente está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios em Niterói e São Gonçalo (DHNSG), por meio de equipes do Serviço de Descoberta e Paradeiros (SDP), que analisam imagens de câmeras de segurança do comércio da região.
Além disso, os agentes monitoram Laryssa pelas redes sociais, que ainda estaria ativa e realizando publicações, mas ainda não se sabe se essa interação é feita pela jovem.
Caso haja informações que levem ao paradeiro de Laryssa da Silva Andrade, entre em contato com a mãe Rosa Maria, pelo número (21) 97539-5848.