Segundo advogada, ativista brasileiro Thiago Ávila foi colocado em solitária em Israel
Thiago foi preso em Israel junto a outros ativistas em um barco com ajuda humanitária que seguia para Gaza

O brasileiro Thiago Ávila, foi preso com outros ativistas em um barco de ajuda humanitária, com destino a Gaza, nessa ter-feira (10). Segundo a advogada de Thiago, o ativista foi colocado na solitária de uma prisão.
A profissional disse que, Ávila afirmou ter sido ameaçado de ser deixado na solitária durante sete dias, em uma cela escura e pequena, sem contato com ninguém, incluindo a advogada. A defesa comunicou que se isso acontecesse, levaria o caso para a Corte Suprema.
A policial civil Luana Ávila, irmã de Thiago, disse que segundo a advogada, o ativista foi ameaçado após se recusar a assinar o documento para deportação e anunciar greve de fome.
Leia também:
Polícia Civil prende chefe da milícia de Itaboraí em São Paulo
Pai de Pedro Severino posta primeiras fotos com o filho após alta hospitalar
“Thiago entrou em greve de fome e sede para pressionar pela sua liberação. Não sabemos também se há receio dele sobre a procedência dos alimentos”, afirmou.
Thiago Ávila não concordou com a autodeportação porque assumiria culpa sobre entrada ilegal no território de Israel. Segundo a irmã do ativista, a defesa na audiência apontou a inexistência de delito, porque os passageiros “estavam em águas internacionais com embarcação civil desarmada com autorização para navegar”.
Thiago embarcou no veleiro Madlenn, com destino a Gaza, com outros ativistas, como a ambientalista Greta Thunberg. O objetivo era levar ajuda humanitária para a população palestina. O barco foi interceptado por Israel e o Ministério de Relações Exteriores, afirmou que os ativistas serão mandados de volta para seus respectivos países.