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Virginia Fonseca é anunciada como nova rainha de bateria da Grande Rio

Atriz estava no cargo desde 2020 e já havia ocupado o posto entre 2009 e 2010

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 22 de maio de 2025 - 14:30
Anunciada como nova rainha de bateria da Grande Rio, o nome Virginia gerou polêmica entre torcedores
Anunciada como nova rainha de bateria da Grande Rio, o nome Virginia gerou polêmica entre torcedores -

A influenciadora Virginia Fonseca, de 26 anos, foi anunciada nesta quinta-feira (22) como a nova rainha de bateria da Grande Rio, substituindo Paolla Oliveira. A novidade foi divulgada por ela em uma publicação nas redes sociais que rapidamente dividiu opiniões.

“Alô, Comunidade de Caxias! Muita honra de chegar aqui e estar com vocês na GRANDE RIO. Que seja o início de uma linda história. O nosso Carnaval já começou! Toda honra e glória a Deus, 2025 é NOSSO e 2026 também”, escreveu na legenda da postagem.

Virginia estreia na Marquês de Sapucaí já ocupando um dos cargos mais desejados do Carnaval carioca. Ela chegou a participar de um ensaio ao lado de outros integrantes da escola, demonstrando entusiasmo com a nova função.

A notícia foi celebrada por fãs e amigos famosos. Nicole Bahls comentou: “Vai arrasar, você é sempre dedicada aos seus projetos. Que Deus lhe cubra de paz e alegria. Vou estar torcendo, te amo.” Já uma seguidora incentivou: “Samba na cara das invejosas.”

Solange Gomes também saiu em defesa da influenciadora: “Está certíssima em aproveitar todas as oportunidades. Deixa o povo falar.” Gabi Martins completou: “Pra cima, lindona. Parabéns.”

Apesar do apoio, parte significativa dos torcedores da escola criticou a escolha. Muitos alegaram que Virginia não tem vínculo com o samba nem com a comunidade de Duque de Caxias. “Já vão entrar na Sapucaí com pontos negativos. Que tiro no pé”, comentou um internauta.


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Uma fã do Carnaval reagiu com indignação:

“A posse da Virgínia como rainha de bateria da Grande Rio é, no mínimo, um tapa na cara do mundo do samba e de quem vive e constrói essa cultura há décadas. O samba é resistência, é história, é raiz! Ver uma escola do porte da Grande Rio abrir mão disso em nome de mídia e influência é triste e revoltante.”

Outro comentário, que ultrapassou 800 curtidas, reforçou a crítica ao simbolismo da escolha:

“Nada contra a Virgínia como pessoa, mas tudo contra o que isso representa. O posto de Rainha de Bateria sempre foi mais do que beleza e fama: é sobre representatividade, entrega, história e pertencimento. Enquanto meninas da comunidade vivem a escola o ano inteiro, é lamentável ver esse lugar simbólico ser entregue a alguém sem conexão com a agremiação.”

Esse mesmo internauta elogiou escolas que valorizam suas raízes e integrantes da comunidade:

“A Beija-Flor com Lorena Raissa, a Mangueira com Evelyn Bastos, a Portela e o Paraíso do Tuiuti são exemplos de respeito à tradição e ao povo do samba. Rainha de bateria não é vitrine de Instagram, é alma do Carnaval. Quando esse posto vira moeda de troca por engajamento, perdemos um pedaço da essência do samba. E quem é de dentro, sente.”

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