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Namorado que ateou fogo e matou maratonista morre devido a queimaduras

Após cometer o crime, o homem teve 30% de seu corpo queimado e não resistiu aos ferimentos

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 10 de setembro de 2024 - 18:35
Crime foi cometido na frente das duas filhas da corredora
Crime foi cometido na frente das duas filhas da corredora -

O homem que atacou sua namorada, a atleta olímpica de Uganda, Rebecca Cheptegei, morreu em consequência das queimaduras que sofreu após atear fogo no corpo da companheira. O hospital em que ele estava internado informou seu falecimento. 

Dickson Ndiema Marangach, que foi apresentado pela polícia do Quênia como companheiro da atleta, sofreu ferimentos em 30% do corpo no ataque mortal contra Cheptegei, que virou um caso emblemático de violência de gênero. 

Segundo o registro de ocorrência, no dia 1º de setembro, o homem invadiu a residência de Rebecca, localizada no Quênia, enquanto ela estava na igreja com suas duas filhas. Quando ela retornou a propriedade, o homem jogou gasolina no corpo da maratonista e depois ateou fogo. Ela teve 80% de seu corpo queimado e depois de quatro dias internada, sua morte foi anunciada devido á falência de múltiplos órgãos. 


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A atleta, de 33 anos, era corredora de longas distâncias e estreou nas Olímpiadas nos jogos de Paris, terminando a maratona na 44ª posição. O crime foi cometido na frente das filhas de 9 e 11 anos de Cheptegei.  

O funeral da maratonista ocorrerá no dia 14 de setembro em seu país natal. O presidente do Comitê Olímpico de Uganda, Donald Rukare, denunciou em uma mensagem na rede X "um ato covarde e sem sentido que provocou a perda de uma grande atleta". "Condenamos de modo veemente a violência contra as mulheres", afirmou.

A Confederação de Atletismo do Quênia, a 'Athletics Kenya', afirmou que "a morte prematura e trágica é uma perda profunda" e exigiu "o fim da violência de gênero".

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