Instagram Facebook Twitter Whatsapp
Dólar R$ 5,2414 | Euro R$ 5,6848
Search

Pesquisadores da Uerj identificam novos sítios arqueológicos em Niterói; saiba mais

Os resultados laboratoriais, que vão apontar com maior precisão o período dos objetos, devem ficar prontos até o final de junho

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 02 de junho de 2024 - 10:45
Fragmento de crânio humano encontrado na Duna Pequena, em Itaipu, por arqueólogos da Uerj
Fragmento de crânio humano encontrado na Duna Pequena, em Itaipu, por arqueólogos da Uerj -

Três novos sítios arqueológicos foram identificados nos bairros de Itaipu e Camboinhas, na Região Oceânica de Niterói, por pesquisadores do Núcleo de Pesquisas Arqueológicas Indígenas (NuPAI) da Uerj. O trabalho de campo começou há aproximadamente três anos, quando os arqueólogos foram convidados pelo Museu de Arqueologia de Itaipu (MAI) para redefinir a localização da Duna Pequena e do Sambaqui Camboinhas, catalogados na década de 1970. As informações foram divulgadas pela reportagem do O Globo

O estudo aponta para um complexo sistema de ocupação humana em diversos momentos ao longo de pelo menos sete mil anos. Vestígios de assentamentos tupinambás e tupis-guaranis também foram catalogados na região. Cadastrados no sistema do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), os sítios Lagoa de Itaipu, Sururu Pequeno e Jacuné fazem o número de locais como estes dobrar na região.

Além da Duna Pequena e do Sambaqui Camboinhas, o cinturão arqueológico já contava também com a Duna Grande, em Itaipu. Os estudos têm como objetivo também impedir que a especulação imobiliária avance sobre estes terrenos.

O trabalho é coordenado pelo professor Anderson Marques Garcia. Durante a pesquisa, foram coletados mais de 40 objetos que servem como amostras, que estão em análise no laboratório de radiocarbono da UFF. Entre o vasto material encontrado estão dentes de tubarão, ossos de crânio, conchas e pedras lascadas. Os resultados laboratoriais, que vão apontar com maior precisão o período dos objetos, devem ficar prontos até o final de junho, segundo Kita Macario, responsável pela datação.


Leia também:

➢ Cai retábulo do século XVIII da Paróquia São Gonçalo

➢ UPPES promove palestra gratuita sobre tecnologia assistiva e IA no cotidiano escolar


Matérias Relacionadas