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Égua 'Caramelo' é resgatada no Rio Grande do Sul

Animal, que ficou quatro dias ilhado, foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros e outros militares

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 09 de maio de 2024 - 14:43
O resgate da égua contou com com nove profissionais em duas embarcações
O resgate da égua contou com com nove profissionais em duas embarcações -

Uma égua, que ficou ilhada por quatro dias em meio às enchentes que atingem o Rio Grande do Sul, foi resgatada nesta quinta-feira (9) pela equipe do Corpo de Bombeiros Militar de São Paulo e por homens do Exército. “Caramelo”, como foi apelidada, precisou ser sedada para ser retirada pelos profissionais em um bote. No total, o resgate contou com nove profissionais em duas embarcações, que precisaram cruzar 4,5km de área de enchente para chegar ao local do salvamento.

A situação da égua, que permanecia de pé sobre o telhado de uma casa rodeada por água no município de Canoas (RS), gerou comoção nas redes sociais, e até mesmo da primeira-dama. Janja disse ter conversado com o General Hertz, Comandante das Operações no RS, que organizou equipes para fazer o resgate de “Caramelo” em Canoas. “Muito emocionada. Desde às 6h da manhã estamos mobilizados e conseguimos salvar o cavalo Caramelo”, publicou a primeira-dama nas redes sociais.

A égua estava ilhada em Canoas, no Rio Grande do Sul
A égua estava ilhada em Canoas, no Rio Grande do Sul |  Foto: Reprodução

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Outra equipe aguardava a chegada do resgate em uma área mais seca. O bote no qual estava a égua Caramelo foi puxado diretamente para um caminhão da Brigada Militar, para, de lá, ir diretamente para o hospital veterinário da Ulbra, em Canoas.

De acordo com o Grupo de Resposta a Animais em Desastres (GRAD), mais de 2 mil animais foram resgatados desde o início das enchentes registradas no Sul do país, no fim de abril. Além da égua, batizada nas redes sociais de Caramelo, foram resgatados ainda cachorros, gatos, galinhas e porcos. A logística não é simples e mobiliza diversos profissionais.

“O resgate é uma etapa importante, mas não é a única. É necessário que haja uma organização após o resgate em cenários de desastres, até que os animais sejam abrigados ou entregues as suas famílias”, detalhou o grupo nas redes sociais.

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