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Movimento de Mulheres em SG se solidariza com a população gaúcha

Instituição de São Gonçalo (RJ) lamenta perdas devastadoras na região e coloca seus canais à disposição para receber doações em prol dos moradores no Rio Grande do Sul

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 09 de maio de 2024 - 13:54
Marisa Chaves, fundadora do Movimento de Mulheres
Marisa Chaves, fundadora do Movimento de Mulheres -

O Movimento de Mulheres em São Gonçalo (MMSG) divulgou essa semana, sua solidariedade à população do Rio Grande do Sul e lamenta as perdas devastadoras, sobretudo humanas, diante da tragédia climática provocada pelas enchentes de rios e lagos que atingiram 388 dos 497 municípios do estado.

A tragédia, que já contabiliza mais de 100 mortes e 130 desaparecidos, deixou cerca de 50 mil pessoas em abrigos e aproximadamente 160 mil desalojadas. O MMSG coloca todos os seus canais à disposição para receber doações e ajudar os moradores das cidades gaúchas.


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Como instituição que preza, há 35 anos, pela defesa dos direitos humanos e, em especial, no enfrentamento às violências domésticas contra mulheres, crianças e adolescentes, o MMSG "abraça" o povo do Rio Grande do Sul nesse momento, tão delicado, marcado por uma tragédia sem precedentes.

O MMSG repudia a ‘politização’ da tragédia no Sul por acreditar que a ajuda humanitária está acima de ‘ideologias partidárias’. Portanto, além da solidariedade, a entidade reafirma seus princípios norteados pela democracia, respeito às diversidades, transparência nas ações, incentivo à participação cidadã e no trabalho em rede para ajudar quem mais precisa.

Como de praxe, o MMSG reivindicará das autoridades que sejam tomadas todas as medidas necessárias para mitigar o sofrimento da população gaúcha que experimenta perdas irreparáveis resultantes, em grande parte, pela falta de políticas ambientais que possam prevenir outras tragédias climáticas no Sul e em todo o país.

"É uma tragédia que marca a nossa alma"

A gestora do MMSG, Marisa Chaves, ressaltou o sentimento de pesar e comoção de toda diretoria, associadas e técnicos da entidade em relação à catástrofe ocorrida no Rio Grande do Sul. Para Chaves, foi uma tragédia anunciada por falta de prevenção, educação ambiental e previsão. A gestora lamentou as perdas humanas, sociais e materiais da população gaúcha e destacou a importância de não politizar os danos provocados, mas priorizar a ajuda humanitária e a retomada das instituições.

“Estamos com o coração sangrando. Infelizmente, o que ocorreu no Rio Grande do Sul é uma tragédia anunciada, pela falta de prevenção e respeito ao curso da natureza. Uma tragédia que marca a nossa alma. São perdas irreparáveis. Perderam-se vidas, moradias, relações sociais, comércios. Não podemos ‘politizar’ essa tragédia, mas, nos unir para reduzir os danos causados. O Brasil precisa de união. É o momento de chamarmos a atenção das autoridades e apresentarmos projetos para evitar novas catástrofes”, reitera Marisa.

Natural de Pelotas, motorista do MMSG se emociona com ação

"Se pudesse, estaria lá ajudando meus conterrâneos. É muito triste ver o que eles estão passando", disse, emocionado, o motorista José Roberto Nascimento de Souza, de 39 anos. Natural de Pelotas, no Rio Grande do Sul, ele começou a trabalhar no MMSG há cerca de 2 meses, e elogiou a iniciativa da entidade em prol dos gaúchos.

"Qualquer ajuda é importante. As chuvas não dão trégua e está esfriando. Acredito que as águas devem baixar somente daqui a 30 dias. É muito tempo. Além das mortes, tiveram as perdas das casas, móveis e lavouras. Muita gente está desabrigada. Aqui em São Gonçalo, foi uma das primeiras ações para apoiar o povo do Rio Grande do Sul. Quem puder ajudar será fundamental. Eles precisam de colchões, roupa de cama, água potável e material de higiene", ressalta José Roberto, que ficou triste após receber a notícia sobre o tio, morador de Porto Alegre, que, devido à targédia, foi acometido por um princípio de Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Doações podem ser feitas na sede do MMSG

Administrado pelo MMSG, o projeto NEACA Tecendo Redes, iniciado em 2024, com a parceria da Petrobras, atende demandas relativas às violências doméstica e gênero. O projeto abrange os municípios de São Gonçalo, Duque de Caxias e Itaboraí e tem como objetivo contribuir para a promoção, prevenção e garantia dos direitos humanos de mulheres, crianças, adolescentes e jovens (até 29 anos).

A direção do MMSG informa que, além da remessa em dinheiro pelo pix, está recebendo doações, sobretudo, de água potável e produtos de higiene, na sede do MMSG e disponibiliza seus serviços, de segunda à sexta-feira, das 9h às 17hs, nos endereços abaixo:

NEACA (SG)- Rua Rodrigues Fonseca, 201, Zé Garoto. (2606-5003/21 98464-2179)

NEACA (Itaboraí)- Rua Antônio Pinto, 277, Nova Cidade. (21 98900-4246).

As doações em dinheiro podem ser feitas pelo pix abaixo:

Pix: mmsgsosriograndedosul@gmail.com

Razão Social: Movimento de Mulheres em São Gonçalo

CNPJ: 39.259.098/0001-31

Banco: Banco do Brasil

Ag.: 394-8

C/C: 100447-6

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