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UFRJ suspende aulas por tempo indeterminado após queda de muro em ginásio

Diretório Central dos Estudantes denuncia que situação estrutural da universidade 'não apenas impede as aulas, mas coloca a vida dos estudantes em risco'

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 02 de maio de 2024 - 15:10
Muro de ginásio da Escola de Educação Física da UFRJ  desabou
Muro de ginásio da Escola de Educação Física da UFRJ desabou -

Parte do muro do ginásio da Escola de Educação Física e Desportos (EEFD), na UFRJ, desabou na noite da última quarta-feira (1), por volta das 22h. Por determinação, a faculdade autorizou o fechamento e a suspensão das aulas por tempo indeterminado, até que seja concluído o laudo técnico. Segundo a reitoria, o local estava vazio.

Essa não é a primeira vez que a escola sofre por problemas na estrutura. Em setembro do ano passado, o prédio chegou a ficar fechado por dez dias depois do desabamento de uma marquise. Na época, engenheiros da UFRJ chegaram a avaliar a estrutura do lugar para tentar identificar o que provocou o desabamento. Quase cinco meses depois, um novo incidente voltou a interromper as aulas.


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"Mais um sinistro na nossa UFRJ, dessa vez, em beirais da escola de educação física e desportos. Já estamos tomando as medidas imediatas para resolver essa situação. Agora, a solução definitiva virá com a suplementação orçamentária. Nós temos várias edificações sob risco, e a UFRJ precisa urgentemente dos recursos necessários para manter suas edificações seguras", afirmou o reitor da UFRJ Roberto de Andrade Medronho.

O ginásio é uma das principais rotas para acesso às salas de aula. As outras rotas ficam nos fundos da unidade ou na área das piscinas, que também foi interditada para obras.

"O principal problema é que não temos verbas para reestruturar a universidade, que sofreu com cortes nos últimos 10 anos. A situação estrutural da universidade não apenas impede as aulas, mas coloca a vida dos estudantes em risco", afirmou o presente do Diretório Central dos Estudantes (DCE) Alexandre Borges.

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