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Consumidores vão às compras no Mercado São Pedro nesta quinta-feira Santa

Vai ao Mercado? Saiba como escolher o pescado certo para levar para casa

relogio min de leitura | Escrito por Lara Neves | 28 de março de 2024 - 13:14
Mercado São Pedro tem mais de 50 anos de existência
Mercado São Pedro tem mais de 50 anos de existência -

Seguindo a tradição da Igreja Católica, a Sexta-feira Santa se tornou uma data em que fiéis escolhem fazer jejum de carne vermelha e colocam em suas mesas o peixe, considerado um alimento mais simples e humilde em comparação com a carne, além de ser visto no cristianismo com um grande significado simbólico por conta da associação aos milagres da multiplicação realizados por Jesus Cristo.

Com isso, a Semana Santa é considerada uma espécie de Natal para as peixarias, já que os consumidores correm para garantir seu pescado e aumentam consideravelmente o número de vendas nesse tipo de comércio. E, assim como nas últimas décadas, o Mercado São Pedro atrai centenas de pessoas, de Niterói e outros municípios da região, nesta época por conta da sua tradição e variedade de peixes e frutos do mar.


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  • Consumidores vão às compras no Mercado São Pedro nesta quinta-feira Santa
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    O consumidor Eder Santana saiu do Rio para comprar no Mercado São Pedro
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    A cliente Rafaela Almeida irá fazer bacalhau e peixe na Sexta-Feira Santa
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    Peixaria do Nemo indica dourado para moqueca e pescado para fazer de tira gosto
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    Clientes lotam Mercado "de última hora"
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"Eu moro no Macaranã, no Rio, e vim comprar camarão e peixe pra Semana Santa. Todo ano nesta época eu venho aqui comprar e estou achando que o preço está bom. O cardápio da Sexta-feira Santa em casa vai ser moqueca", revelou Eder Santana, de 28 anos. Já a moradora de Niterói Rafaela Almeida voltou com a sacola recheada de opções: "Comprei dourado, corvina, filé de peixe e camarão, e seguindo o costume de sempre comprar aqui na Semana Santa. O prato de amanhã vai ser bacalhau e peixe", conta.

De acordo com o diretor da Associação dos Comerciantes do Mercado São Pedro, Atílio Guglielmo, o estabelecimento irá funcionar em horário estendido, das 5h às 13h, para garantir que os clientes possam comprar peixe fresco para o preparo do almoço do feriado.

"A gente espera na Semana Santa vender de 30 a 40 toneladas, mas depende muito do dia a dia, porque o peixe é fresco, às vezes tem muito peixe, às vezes não tem. O que sempre temos aqui é, com certeza, um peixe com preço bom, na faixa de 20, 25 reais", diz

Dos alimentos tipos desta época do ano, o único que deve chegar mais barato este ano é o bacalhau, com recuo de 3,2% no preço. A previsão, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), é um aumento de 69,9% na importação de bacalhau, equivalente a 7,12 toneladas do produto. O bacalhau e pescados em geral tendem a ser reajustados abaixo da inflação este ano. O primeiro deve sofrer uma queda de 3,2% no preço em relação ao ano passado, enquanto os pescados devem subir cerca de 4,7%.

A última divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), publicado pelo IBGE, indica que houve um aumento de 6,64% no preço dos pescados em 12 meses no Rio e Região Metropolitana. O valor do salmão foi um dos que sofreu maior aumento: 13,51%; enquanto isso o camarão subiu 8,53%, a corvina 3,26% e o bacalhau 2,52%.

"A gente sente que as vendas estão um pouco mais fracas em relação ao ano passado, mas mesmo com a variação de preço as pessoas não deixam de comprar completamente", relata uma funcionária de uma peixaria localizada no Mercado São Pedro. "Os que mais saem são filé de pescado, dourado, tilápia; mexilhão também sai bastante. Se o cliente quiser uma moqueca a gente indica o dourado, agora se ele quiser alguma coisa para tirar gosto ele deve levar o pescado", sugere uma das ajudantes de outra peixaria do Mercado.

Como escolher o peixe certo?

Com o aumento da procura por peixes na Semana Santa, os consumidores devem ficar atentos sobre o que deve ser observado no momento de se escolher o melhor pescado. A Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Fiperj), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento, atenta à demanda deste período, dá dicas de como optar por um peixe fresco para saborear durante a abstenção de carne vermelha.

De acordo com Flávia Calixto, médica veterinária e pesquisadora da Fiperj, em relação à qualidade e o frescor do pescado, existem algumas características sensoriais que podem ser usadas para a avaliação, como as brânquias e os olhos. As brânquias, que são popularmente conhecidas como guelras do peixe, devem estar vermelhas ou rosas, úmidas, com odor natural e suave. Enquanto os olhos devem estar claros, com aspecto de vivos, brilhantes, salientes (convexos), transparentes.

"Quando não encontramos pescado tão fresco, uma opção é o pescado congelado. Busque marcas que possuam selo de inspeção que indiquem que os peixes, crustáceos e moluscos foram processados em unidade de beneficiamento devidamente fiscalizada quanto à sua qualidade. Observem se na embalagem não tem gelo internamente, pois pode indicar problemas no armazenamento", orienta Flávia.

Ainda conforme Flávia, o ideal é criar o hábito de consumir pelo menos duas vezes por semana, e não só na Semana Santa. "É um alimento com muitos benefícios à saúde", explica ela.

Esquema especial de trânsito

A Prefeitura de Niterói preparou um esquema de trânsito para o feriado, por meio da Nittrans. A ‘Operação Semana Santa’ começa nesta quinta-feira (28) e vai até o final da sexta-feira (29) com a finalidade de orientar o trânsito no entorno do Mercado São Pedro, no Centro. Haverá proibição de estacionamento e a fiscalização será intensificada.

No Mercado, que é um tradicional ponto de venda de pescados da cidade, a NitTrans irá ampliar a sinalização e a orientação do trânsito, visando a proteção aos pedestres e reforçando a fiscalização para coibir o estacionamento irregular nas avenidas Feliciano Sodré e Visconde do Rio Branco e nas Ruas Silva Jardim, Visconde de Uruguai e Coronel Miranda.

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