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Nicole Bahls comenta sobre investigação após captura de macacos na sua casa, em Itaboraí

Os macacos-prego apreendidos na casa da influenciadora digital, em janeiro de 2023, motivaram o início das investigações da Polícia Federal contra uma quadrilha que traficava animais silvestres no Rio

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 13 de março de 2024 - 20:15
Nicole Bahls não é investigada na operação
Nicole Bahls não é investigada na operação -

A apreensão de macacos-prego na casa da influenciadora Nicole Bahls, no início de 2023, iniciou uma investigação que culminou na operação da Polícia Federal contra o tráfico de animais silvestres. O grupo foi alvo de uma ação, na última terça-feira (12), que prendeu preventivamente três pessoas, entre eles, um bombeiro militar, apontado como chefe da organização criminosa. A ação também cumpriu 20 mandados de busca e apreensão. Nicole não é investigada na operação.

A ação que apreendeu os macacos de Nicole foi deflagrada em Itaboraí, após a PF comprovar que os dois foram traficados e que a documentação dos bichos era falsa. Na época, a influencer se pronunciou sobre a apreensão dos animais. "Ontem teve uma operação aqui em casa da Polícia Federal e do Ibama, para ver os documentos da Mikal e do Davi, e nós descobrimos que os documentos dos dois macaquinhos eram falsificados. E agora, o Ibama vai fazer um trabalho de reabilitação para eles voltaram para o habitat natural deles, para a natureza, e eu vou colaborar para que isso aconteça da melhor forma possível", disse ela, na ocasião.


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Em entrevista à revista Quem, nesta quarta-feira (13), Nicole comentou sobre a investigação. "Ganhei os macaquinhos de presente, com documento, microchip, tudo. E, depois de alguns dias, fiz fotos, saiu na mídia. No Brasil, só tem uma pessoa autorizada a vender, que se chama Vilson. O documento deles era de lá, então estava tranquila", explicou a influenciadora.

Nicole ficou com os macacos até o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Polícia Federal receberem uma informação de que os animais eram traficados.

"Eles, então, foram até minha casa e recebi com maior carinho, entreguei os documentos tranquila e, depois de algumas horas no local, eles me deram a notícia de que a documentação era falsa. Na hora, meu mundo desabou porque já tinha criado um laço muito forte com eles. Davi e Mikal são nomes bíblicos. Chorei muito e uma moça do Ibama chamada Thassiane foi me explicando sobre o trabalho deles, incansável, para combater o tráfico de animais e o quanto era sofrido", disse.

Nicole afirmou ainda que os acompanhou até a delegacia para depor. "E depois de alguns dias entendi que eles eram enviados por Deus e aconteceu o que aconteceu para eles salvarem a vida de outros macaquinhos e animais. Ela me conscientizou que, mesmo eu tendo condições de comprar outro legalizado, não era legal porque as pessoas que têm carinho iam ver e comprar em lugares que não eram legais e, com tempo, iam acabar enfiando os bichos dentro de gaiolas e eles passariam anos sem o direito de ter uma vida digna", explicou.

"Ontem tive a notícia que através desse caso conseguiram resolver um caso muito maior. Fiquei feliz por eles [Ibama] porque trabalham muito para salvar os animais. O trabalho deles é muito bonito. E no final das contas o que importa é isso. Sinto muita saudade, mas entendi a passagem deles na minha vida. Eu não poderia ser usada para influenciar maus-tratos de animais. Deus não ia permitir isso. O trabalho da Polícia Federal e do Ibama é muito sério, são pessoas que lutam muito para acabar com o sofrimento dos animais. Acompanhei de perto e fiquei admirada", concluiu. 

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