Moradores da Brasilândia, em São Gonçalo, estão há 42 dias sem água
Falta de água se aproxima dos dois meses
![Falta de água atinge a região há 42 dias](https://cdn.osaogoncalo.com.br/img/Artigo-Destaque/140000/1200x720/Moradores-da-Brasilandia-em-Sao-Goncalo-estao-ha-40014106700202312061218-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.osaogoncalo.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F140000%2FMoradores-da-Brasilandia-em-Sao-Goncalo-estao-ha-40014106700202312061218.jpg%3Fxid%3D587998%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1713788306&xid=587998)
Moradores de 12 casas situadas na Travessa Rita de Cássia, na Brasilândia, em São Gonçalo, têm denunciado a interrupção no abastecimento de água há 42 dias. Segundo os residentes, funcionários da concessionária Águas do Rio justificaram que a falta de água acontece por obras que estão sendo realizadas próximo à região.
Como se não fosse o suficiente para empecilhar a rotina dos moradores, além da falta de água, a concessionária tem cobrado valores que não correspondem ao consumo de água, que pelo menos no último mês, não ocorreu. Segundo a vendedora Alexandra da Matta Leonardo, de 51 anos, a insatisfação com os serviços desempenhados pela concessionária teve início antes da paralisação do abastecimento:
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"Na verdade a gente já vinha tendo alguns problemas desde que a CEDAE saiu e entrou Águas do Rio. Eles estão totalmente perdidos com o cadastros dos clientes, cobranças excessivas, minha conta de 58,00 foi pra 450,00 reais. Isso, alegando taxa excessiva de água e como se eu não tivesse hidrômetro. Eu não paguei esses valores e pedi revisão. Mostrei que tinha hidrômetro, enviei fotos. Cobram taxa de esgoto onde não existe esgoto", relatou.
Nas demais casas, a moradora afirma que os residentes são pessoas idosas, crianças e enfermas que também estão passando pela situação. '’Na vizinhança tem senhoras idosas, tem uma acamada. Eles alegam ter obras na nossa região e por isso precisam fechar as passagens de água.’’, contou.
Para driblar a situação, que já modificou totalmente sua rotina, a moradora conta que tem ido à casa da irmã para conseguir cumprir com a higiene básica: ‘’Eu saio pra trabalhar e a noite passo na casa da minha irmã para tomar banho e compro água mineral para beber. Minha irmã tem lavado minhas roupas e comida, não faço mais. De vez em quando pego uns baldes de água com um vizinho que tem uma cisterna, mas a água dele já está acabando’’, explicou.
Até o momento da publicação, a concessionária Águas do Rio comunicou que vai enviar uma equipe para verificar a demanda.
''A Águas do Rio informa que vai enviar uma equipe técnica ao local para verificar a ocorrência de abastecimento. E em relação à conta, a concessionária já entrou em contato com o cliente da matrícula informada e agendou uma vistoria no local para tratamento da demanda.''
Sob supervisão de Marcela Freitas