Bruno Henrique é parcialmente absolvido e recebe pena branda do STJD
O jogador foi suspendo por 12 jogos e também terá que pagar uma multa de R$ 60 mil

O atacante Bruno Henrique, do Flamengo, julgado nesta quinta-feira (3), pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), foi suspenso por 12 jogos, além de ter que pagar uma multa de R$ 60 mil. O atleta foi denunciado por forçar um cartão amarelo e beneficiar apostadores em 2023. O Flamengo vai recorrer de decisão.
Bruno foi absolvido no artigo 243 do Código de Justiça Desportiva, que fala em manipular e prejudicar uma equipe de forma deliberada. No entanto, por 4 votos 1, os auditores decidiram que o atacante do Flamengo agiu de forma contrária à ética desportiva (artigo 243-A).
Tanto Flamengo como o jogador ainda podem recorrer da decisão. Enquanto o recurso não é julgado, o clube da Gávea deve pedir o efeito suspensivo, para o atacante continuar atuando até o julgamento.
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Em abriu desse ano, a Polícia Federal indiciou Bruno Henrique por fraude esportiva e ele foi denunciado no artigo 200 da Lei Geral do Esporte, que fala sobre "fraudar, por qualquer meio, ou contribuir para que se fraude, de qualquer forma, o resultado de competição esportiva ou evento a ela associado", com pena de dois a seis anos de reclusão.
O atacante do Flamengo teria comunicado ao irmão, Wander, que receberia um cartão amarelo em uma partida contra o Santos, em novembro de 2023. Com a informação, Wander, a esposa dele, uma amiga e primos, realizaram apostas e chamaram a atenção das empresas de bets que estranharam o volume de dinheiro apostado no cartão amarelo do jogador.
Lucas Paquetá
Outro jogador identificado com o Flamengo que passou por julgamento parecido foi o meia Lucas Paquetá, hoje no West Ham. Ele foi denunciado por má conduta em relação a apostas, mas foi absolvido das acusações.
Segundo a Comissão Reguladora, as acusações sobre o jogadores não foram comprovadas no tribunal.
Outros casos
Dos últimos atletas julgados e considerados culpados por envolvimento em esquemas de manipulação de resultados, Bruno Henrique recebeu a menor pena. Jogadores como Vitor Mendes (Fluminense), Alef Manga (Coritiba) e Nino Paraíba (Ceará), receberam punições entre 360 e 720 dias de suspenção do futebol.
Atletas como Diego Porfírio, Gabriel Tota, Matheus Gomes, Romário e Ygor Catatau foram os jogadores com as penas mais severas, sendo banidos definitivamente do futebol profissional.