Rapper P. Diddy é absolvido de acusações mais graves e escapa da possibilidade de prisão perpétua
Artista, no entanto, ainda pode ser detido por acusações mais brandas

Após semanas de tensão, o julgamento que chamou a atenção internacional finalmente acabou. O rapper Sean "Diddy" Combs foi absolvido das acusações mais graves no processo que o investigava por tráfico sexual e conspiração criminosa. A decisão, anunciada nesta terça-feira (2), representa um alívio parcial para o artista, que ainda enfrenta condenações por delitos menores relacionados ao transporte de mulheres com fins de prostituição.
O veredito do júri veio após quase dois meses de depoimentos intensos, que incluíram o testemunho de Cassie Ventura, ex-namorada de Diddy. Ao todo, 34 pessoas foram ouvidas. O caso expôs o lado mais sombrio dos bastidores da indústria da música, levantando discussões sobre poder, silêncio e abuso.
Combs foi considerado culpado por duas acusações de transporte com fins de prostituição envolvendo Cassie e uma mulher identificada apenas como "Jane". Apesar disso, escapou das acusações que poderiam levá-lo à prisão perpétua, tráfico sexual com uso de coerção, fraude ou força e conspiração para exploração sexual, crimes que o ligavam a uma suposta rede de exploração organizada.
A defesa comemorou o resultado como uma vitória significativa. “A Justiça prevaleceu. O júri viu a verdade por trás das acusações mais pesadas”, afirmou um dos advogados de Diddy, em frente ao tribunal. Já a promotoria declarou que, mesmo com a absolvição parcial, buscará uma "pena proporcional à gravidade dos crimes comprovados".
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Agora, o rapper aguarda a decisão do juiz sobre a sentença das duas condenações, cada uma delas podendo gerar até 10 anos de prisão. A expectativa é de que, como não há mais acusações de natureza violenta, a pena possa ser branda, possivelmente convertida em tempo já cumprido ou regime semiaberto.
Enquanto isso, a opinião pública permanece dividida. Nas redes sociais, fãs celebram a “vitória do artista”, enquanto ativistas e vítimas de abuso apontam que o caso reforça a dificuldade de se obter justiça em situações de poder e fama.