Mãe de filho do jogador Jô expõe descaso e atraso de pensão
Samia Luedy conta que filho está dependendo dos avós para ter escola e está sem plano de saúde

Há quatro meses, Samia Luedy, mãe de um dos filhos do jogador de futebol Jô (ex-Corinthians) está sem receber pensão. Além disso, a publicitária contou que sofre ao ver a criança perguntar o motivo de não ter contato com o pai, já que o atleta não faz questão de saber dele.
“Durante muito tempo, não quis falar sobre isso, mas de uns anos pra cá ele vem atrasando muito, tem mês que não paga o valor total, não fala com o menino. É um descaso total. E nesses últimos quatro meses, ele não pagou nenhum tipo de valor. Ele chegou a me pedir um acordo, mas fomos à audiência, mas ele e advogada não compareceram”, conta.
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Devido ao atrasado da pensão, Samia conta que vem passando dificuldades. “Tive que deixar a casa que tinha alugado para morar com meu filho e vim para a casa dos meus pais, que ainda estão me ajudando com a escola e as coisas dele”, ressalta.
Inclusive, escola era um dos acordos de Jô com a mãe do filho, pois ele se comprometeu a pagar a escola e o plano de saúde do filho, o que ele não tem cumprido. O menino, que tem alergia à proteína do leite de vaca, está sem cobertura médica há mais de um ano.
Para ela, além da dificuldade financeira, o descaso com o filho é o que também tem pesado. “No sábado, dia 24, a advogada entrou em contato comigo, repassou um valor e disse que pagaria o resto até certo dia. Mas essa é uma situação que já vem durando. Todo mês ele coloca o dia que quer, o valor que quer e vem atrasando. Fora que ele não dá nenhuma atenção ao meu filho, que não pode nem falar ao telefone com o pai”, esclarece.
E continua: “Meu filho pergunta por que não fala porque não liga. E ele está cag*ndo e andando, disse que os únicos filhos que são privilegiados são os da mulher dele. Que pra eles, ele vai dar o mundo e pro meu filho ele só vai dar o que a Justiça permitir”.
Segundo Luedy, pelos cálculos feitos por seu advogado, o valor de pensões atrasadas já chegam a R$ 70 mil, mais R$ 18 mil de escola e multas. Além disso, já outras despesas obrigatórias que não estão sendo pagas, totalizando quase R$ 90 mil.
A mãe do garoto estava buscando preservar sua imagem, mas agora resolveu falar. “Já fui procurada outras vezes, mas preferi preservar a mim e ao meu filho. Mas chegou a uma situação insustentável porque todo mês eu fico nessa agonia. Não posso me organizar pra nada porque a gente nunca sabe quando ele vai depositar. É muito complicado viver dessa forma. Tem tempo que estou com crise de ansiedade, não consigo dormir direito”, ressalta.
Samia conta que o menino só teve contato com o pai em dois momentos na vida: aos 2 anos, quando levou o filho a um hotel onde o jogador estava para coletar material para um exame de DNA, e aos 4, quando fez uma chamada de vídeo, depois de muitas cobranças ao advogado. Depois disso, nunca mais.
“O que me dói mesmo é ele não ter contato nenhum com o filho. Nenhum. Ele trata como se fosse nada. Pra ele, não é filho. Ele deixa bem claro que meu filho só vai receber o que for determinado pela Justiça. Conheço outras mães de filhos dele e todo mês é essa agonia. E no final a gente sempre sai como ruim”, reclama.

Na época, Samia conheceu o jogador (que hoje joga no Amazonas) em Salvador, onde passaram 15 dias juntos e ele não mencionou que era casado. Tanto que depois voltaram a se encontrar no Rio de Janeiro. “Teve uma festa na casa de um jogador, ele pediu pra eu ir e dormimos juntos. Quando voltei para casa, não nos falamos mais. Quando passei mal e descobri a gravidez, foi aí que ele me falou que tinha uma família, filhos e ninguém podia saber”.
De acordo com ela, Jô já não queria o filho desde então, mas é algo que ele precisa arcar sim. “Ele queria que eu abortasse, mas minha família não aceitou. Desse dia em diante eu vivi anonimamente para o meu filho e meus pais. Ele sempre pedia para eu não fazer escândalo e olha que quando eu engravidei ele jogava na Seleção”,