Fluminense terá titulares e novamente encara a experiência do gramado sintético contra o Atlético-MG, no domingo (11)
Após poupar novamente pela Sul-Americana, Renato Gaúcho põe os titulares para enfrentar o Galo e seu o novo gramado da Arena MRV; retrospecto do clube em estádios de piso artificial é ruim

No domingo, o Fluminense terá um grande teste diante do Atlético-MG, na Arena MRV. Após poupar os titulares e ser derrotado no meio de semana, pela Copa Sul-Americana, o Tricolor vê a pressão aumentar sobre o desempenho do time principal, que está descansado para o confronto.
Quando há compromissos pela competição continental, Renato Gaúcho e comissão tem optado por poupar os titulares e ir à campo com um time de reservas e jovens de Xerém. Nas três rodadas da fase de grupos da Sul-Americana, sob o comando de Renato, o Fluminense atuou desta forma.
A ideia é evitar o desgaste físico dos atletas e aproveitar a semana cheia para treinos visando o Brasileirão. No entanto, essa escolha acaba gerando uma cobrança maior sobre os titulares. Na última vez em que essa postura foi adotada, o Fluminense perdeu para o Botafogo por 2x0 no Estádio Nilton Santos, mesmo tendo tido uma semana livre para se preparar, enquanto o rival havia jogado pela Libertadores na Argentina.
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A atuação ruim neste jogo causou insatisfação da torcida. Isso foi refletido na baixa presença de público nos jogos seguintes. Mesmo com as vitórias, o time não mostrou um futebol convincente e foi vaiado no Maracanã.
A partida contra o Galo acontece em situação semelhante ao jogo contra o Botafogo. O Flu volta a ter titulares e encara um adversário que busca brigar na parte de cima da tabela e que atua em gramado sintético.
E a grama sintética é um pesadelo para o torcedor do Fluminense. Sempre que atua em estádios com piso artificial, a expectativa é negativa, baseada no histórico construído ao longo dos últimos anos.
A Arena MRV será o quarto dos principais estádios do Brasil a adotar esse tipo de gramado. Somando todas as partidas disputadas nos outros três (Nilton Santos, Ligga Arena e Allianz Parque), o aproveitamento do Tricolor é de apenas 19%. Em 21 jogos, foram três vitórias, três empates e 15 derrotas.