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Jogadores do Botafogo se irritaram com avião utilizado em ida para o Catar

Aeronave pertence ao New England Patriots e incomodou atletas do Glorioso em longa viagem para disputa da Copa Intercontinental

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 12 de dezembro de 2024 - 18:16
Avião do New England Patriots foi motivo de reclamação dos jogadores do Botafogo
Avião do New England Patriots foi motivo de reclamação dos jogadores do Botafogo -

Os jogadores do Botafogo, que disputou a Copa Intercontinental na última quarta-feira (11), reclamaram do avião utilizado pelo clube na ida para Doha, no Catar. A aeronave pertence ao New England Patriots, time de futebol americano.

A revelação veio através do zagueiro Barboza, após a derrota para o mexicano Pachuca, nas quartas de final. O jogador disse que o avião era "fraco" e disse que as condições ruins do voo também pesaram no resultado final (o Botafogo foi eliminado após sofrer um 3x0 do Pachuca): "A viagem foi longa, mais de 15 horas. O avião não era o melhor, era um avião fraco. E isso pesou. Tentamos jogar, tivemos situações de gol, mas não deu certo. O ano foi incrível para todos, para a torcida e para o clube."

A delegação do Glorioso utilizou o avião oficial do Patriots, que é considerado referência na NFL, principal liga de futebol americano do mundo. John Textor, dono da SAF alvinegra, tem excelente relação com o dono da franquia da NFL, Robert Kraft, e pagou para fretar o avião que levou toda a delegação do Botafogo.


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O voo estava marcado para sair do Rio de Janeiro à 1h45, mas decolou perto das 3h (horário de Brasília). Ao todo, foram cerca de 16 horas de viagem. Houve uma parada no Marrocos para abastecimento da aeronave. O avião dos Patriots é um Boeing 767, menor, por exemplo, do que o Airbus A350 utilizado pela Qatar Airways nos voos comerciais (sem escalas) entre São Paulo e Doha.

Adaptada para acomodar jogadores de futebol americano, a aeronave tem cadeiras mais largas do que as de um avião normal. Porém, os jogadores do Botafogo ficaram insatisfeitos com os assentos. Os atletas gostariam que as cadeiras reclinassem mais.

O avião tem uma classe executiva, localizada na parte dianteira, com cadeiras que reclinavam, mas não muito. Bem menos do que os assentos de executivas de voos comerciais internacionais, por exemplo. Atrás, havia a classe econômica, com assentos em divisões de duas poltronas em cada lateral e três no meio.

Por isso, a maior parte dos jogadores viajou na parte econômica, enquanto a executiva foi ocupada essencialmente por dirigentes. Os atletas priorizaram os assentos de três poltronas no meio, já que assim poderiam se deitar. Eventualmente, as filas com três cadeiras acabaram, e quem sobrou ficou com os assentos duplos.

Poucos jogadores couberam na divisão dupla. Um deles, inclusive, deitou no chão por sentir dores durante a noite e foi acordado por uma aeromoça, afirmando que ele não poderia estar ali por questão de segurança.

Mesmo nas fileiras com três assentos, alguns jogadores ficaram com partes do corpo para fora, no corredor, e eventualmente eram acordados por um funcionário que passava com o carrinho para distribuir comida. Ao longo da viagem, foram servidos dois pratos principais e dois lanches.

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