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Diniz comenta passagem pela Seleção: “queria que tivesse sido diferente”

Em primeira coletiva desde demissão, técnico avaliou trabalho feito à frente da equipe brasileira

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 02 de fevereiro de 2024 - 21:25
Para treinador, seis jogos comandados coma Seleção foram "uma amostragem extremamente pequena"
Para treinador, seis jogos comandados coma Seleção foram "uma amostragem extremamente pequena" -

O treinador Fernando Diniz, do Fluminense, comentou publicamente, pela primeira vez, sua demissão do cargo de treinador da Seleção Brasileira. Em entrevista coletiva concedida nesta quinta-feira (01), o treinador disse que gostaria de ter ficado mais tempo comandando a equipe da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e elogiou seu sucessor, Dorival Júnior.

"Queria que tivesse sido diferente, mas são águas passadas, temos que tocar a vida. Tenho muita clareza do que fiz pela Seleção Brasileira e no meu contato com os jogadores. A Seleção também está em boas mãos agora. Eu tinha convicção de que aquilo, com mais tempo, ia dar resultados muito importantes. Quem estava internamente, tinha nitidez do que estava sendo feito. Seis jogos são uma amostragem extremamente pequena, infelizmente falamos muito dos resultados de curto prazo, é um dos males do futebol brasileiro”, afirmou o técnico.


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Apesar disso, o brasileiro disse que foi "um enorme prazer" a oportunidade de comandar a equipe ao longo dos seis meses em que ficou como interino na Seleção.

“Foi um eu ter tido essa oportunidade, trabalhei com afinco total no tempo que estive lá. Um processo de transição difícil, muitos jogadores da Copa do Mundo com algum tipo de problema de lesão, de cartão, alguns já com idade avançada para outra Copa e apostamos para ir reformulando. O trabalho em si estava sendo muito bem feito e eu tinha muita confiança de que ia gerar frutos muito importantes para a Seleção", destacou Diniz.

Após voltar ao Fluminense, quem assumiu a missão de treinar a Seleção Brasileira de futebol masculino foi Dorival Júnior, que assinou, no início de janeiro, um contrato pra comandar o time até o final da Copa do Mundo de 2026.

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