Justiça francesa investiga ‘favor fiscal’ na transferência de Neymar para o PSG
Ex-diretor de comunicação do clube teria pressionado governo francês para não pagar impostos na transferência realizada em 2017
![O ex-diretor de comunicação do PSG Jean-Martial Ribes teria pressionado o governo francês para conseguir "favores fiscais"](https://cdn.osaogoncalo.com.br/img/Artigo-Destaque/140000/1200x720/Justica-francesa-investiga-favor-fiscal-na-transfe0014180700202401031637-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.osaogoncalo.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F140000%2FJustica-francesa-investiga-favor-fiscal-na-transfe0014180700202401031637.webp%3Fxid%3D592425%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1713798275&xid=592425)
O jornal francês Libéracion divulgou, nesta quarta-feira (3) a informação de que o ex-diretor de comunicação do PSG Jean-Martial Ribes teria pressionado o governo francês para conseguir "favores fiscais" na transferência de Neymar para o clube, em 2017.
O portal teve acesso a um relatório de nove páginas da Inspeção-Geral da Polícia Nacional (IGPN). O documento, que foi apresentado a juízes de Paris em 21 de novembro de 2022, contém mensagens trocadas entre o ex-diretor do PSG e o ex-deputado governista Hugues Renson e uma ex-assessora do Palácio do Eliseu, residência oficial da Presidência da Repúbica da França.
Ainda segundo o jornal, para a lei francesa, a rescisão de € 222 milhões paga pelo clube poderia ser considerada como um adiantamento do salário do jogador. Nesse caso, o PSG deveria ter pago o valor devido à Seguridade Social e o imposto de renda.
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O Libéracion afirma também que, através do deputado Renson, Ribes teria conseguido pedir ao ministro das Contas Públicas, Gérald Darmanin, para dispensar o clube de pagar impostos na transferência de Neymar do Barcelona para o PSG em 2017.
Nas mensagens enviadas a Renson, Jean-Martial Ribes, que já foi indiciado por corrupção e tráfico de influência, pede pelo benefício para baratear a operação, que custaria muito ao clube. Segundo o jornal, o deputado diz que o gabinete do ministro Darmanin estava cuidando do caso.