OSG na Flip: Autora de São Gonçalo leva obra interativa sobre maternidade para a Flip
Jornalista Priscilla Litwak se apaixonou pela literatura através de escrita sobre maternidade; autora lançou livro duplo interativo sobre o tema

Os desafios da maternidade são o tema do novo livro da jornalista e escritora gonçalense Priscilla Litwak, uma das muitas autoras de São Gonçalo e Niterói que representaram a literatura da Região Metropolitana na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) no último final de semana. A autora levou para o estande de editoras independentes da Flip sua obra “Queria me teletransportar, lançada pela Emó Editora no último mês de maio, em uma edição interativa, com um caderno de atividades acompanhado o livro principal.
O livro reúne crônicas sobre maternidade inspiradas na experiência da própria Priscilla - que é mãe do Calebe, de 5 anos - e de outras mulheres que a autora admira. Gravidez na adolescência, luto perinatal e a descoberta de problemas de saúde no bebê são alguns dos temas que ela aborda no texto.
Leia também:
OSG na Flip: autores negros reivindicam lugar da literatura afro-brasileira no evento
“É um livro bem completo pra quem quer ser mãe, porque tem histórias de tentante, histórias de mãe atípica… enfim, são várias experiências. A gente lançou no Dia das Mães desse ano, em maio, e logo em seguida essa versão menor que traz alguns trechos do livro em um caderno para colorir e atividades”, explica Priscilla.
Apesar da longa experiência com escrita por conta do ofício de jornalista, Priscilla conta que nunca imaginou se tornar uma autora como é hoje. O sonho de escrever nasceu junto com Calebe; a paixão da jornalista por contar histórias ganhou força na hora de inventar contos curtos para o filho pequeno. Foi contando histórias para o filho em casa e para outras crianças na igreja e em um evento escolar que ela começou a desenvolver textos para crianças. Os textos viraram livro e Priscilla se encontrou na escrita literária.
A autora conta que tem orgulho de ter se tornado mais uma representante da literatura em SG e Niterói, mesmo com os desafios que essa jornada traz. “A gente sabe que tem muita gente boa fazendo literatura em São Gonçalo e Niterói, muita gente boa fazendo literatura para todas as idades, de todos os gênero. Só que a gente sabe que a dificuldade para lançar é muito grande, né? Eu comecei como autora independente e, assim, é uma luta conseguir lançar, divulgar; tudo que você vai fazer é muito difícil”
Mesmo com as dificuldades, ela se diz bastante alegre com a experiência literária e já tem vários projetos para livros futuros. “As coisas foram acontecendo e eu nem esperava eu já ter participado de uma bienal, agora da Fli, como autora mesmo. Mas, enfim, né, Deus surpreende a gente”, celebra a autora.