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Morre, aos 83 anos, a carnavalesca Maria Augusta

A artista foi homenageada no último carnaval

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 11 de julho de 2025 - 16:56
Maria Augusta, em registro de 1991: mostra 'Cartografias de Augusta', no Sesc Madureira
Maria Augusta, em registro de 1991: mostra 'Cartografias de Augusta', no Sesc Madureira -

Nesta sexta-feira (11), a carnavalesca e comentarista Maria Augusta morreu, aos 83 anos, de falência múltipla de órgãos. Maria estava internada desde junho no Hospital São Lucas, em Copacabana, Zona Sul do Rio, onde fazia tratamento contra um câncer.

A artista começou a fazer parte do grupo que preparava os desfiles do Salgueiro sob a supervisão de Fernando Pamplona em 1968, se destacando no icônico desfile de 1971 com o enredo “Festa para um Rei Negro”.

Ela também teve destaque nos carnavais da União da Ilha do Governador, como “Domingo” (1977), onde foi pioneira no uso de todas as cores em um desfile da Escola de Samba, e “O Amanhã”, de 1978.


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Ainda participou da “Revolução Salgueirense” e da ascensão da União da Ilha, Maria Augusta passou também por Tradição, Paraíso do Tuiuti e Beija-Flor de Nilópolis.

Recentemente, era jurada do troféu Estandarte de Ouro e professora de Artes aposentada da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foi homenageada no último carnaval pela escola de samba mirim Aprendizes do Salgueiro na Sapucaí.

O Salgueiro declarou em nota: "Maria Augusta não foi apenas uma artista genial. Ela foi uma revolução inteira. Esteve ao lado de nomes como Fernando Pamplona, Arlindo Rodrigues, Joãosinho Trinta e Rosa Magalhães no momento mais audacioso e criativo da nossa história. Deixou marcas em outras grandes escolas, comentou desfiles com sensibilidade rara e formou gerações inteiras com sua visão artística aguçada. Onde havia samba, havia Maria Augusta e onde ela estava, havia respeito, verdade e grandeza"

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