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Renan Oliveira faz show inédito nos estúdios da Rádio Mania

Artista cantou seus sucessos e grandes hits já conhecidos do pagode

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 22 de maio de 2025 - 20:17
Renan Oliveira agitou o estúdio da Rádio Mania nesta quinta
Renan Oliveira agitou o estúdio da Rádio Mania nesta quinta -

O cantor de pagode Renan Oliveira, realizou um show, com a presença de fãs, nos estúdios da Rádio Mania, localizado no Centro de Niterói, nesta quinta feira (22). O músico da Baixada Fluminense começou a carreira cantando em diferentes rodas de samba pelo Rio de Janeiro, mas passou a ser mais conhecido pelo grande público após o lançamento de seu primeiro projeto audiovisual, intitulado "Os pagodes que a gente gosta". 

Renan começou na música tocando percussão em escolas de samba de Nova Iguaçu, onde nasceu e foi criado, e lembrou das dificuldades no início da carreira. "Eu já fui Uber, vigilante, repositor de mercado, já vendi óculos na feira. A minha força sempre foi os meus filhos, eu não tinha outra opção a não ser ir. Eu lembro que quando eu vendia chopp na feira, todo domingo, eu sempre tocava. Se eu não tivesse cantando eu tava fazendo freelance, eu chegava em casa por volta de 4h/4:30, às 5h40 eu tinha que estar na feira. A dificuldade maior foi nesse período, que eu tinha que conciliar o trabalho com a música".

Imagem ilustrativa da imagem Renan Oliveira faz show inédito nos estúdios da Rádio Mania

Tentando uma chance para cantar, Oliveira oferecia seus serviços em diferentes lugares, para ganhar uma oportunidade de mostrar seu talento. "Eu me oferecia, chegava nos lugares, barzinho, boteco, falava 'po o que acha de ter uma roda de samba aqui?' Fazia com um preço muito inferior pra falar que tava tocando. Tinha o Antônio do som, o Nando também, o Flávio, essas três pessoas eram quem tinham aparelhagem de som e ai eu batia na casa deles, perturbava, pedia pra fazer parceria. E era assim, a gente se oferecia, ia de bar em bar, até o trabalho pegar uma proporção maior".


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Para Renan, o divisor de águas de sua carreira foi a regravação da música "O fim da nossa história", originalmente lançada em 2004, pelo grupo Bokaloka. "No ano de 2018 eu tive a oportunidade de fazer uma participação com o Bokaloka, e eu queria impactar não só o público mas também ele (Renatinho Bokaloka), ai eu cantei essa música que é dele né, eu queria causar algo bom nele. Ai eu fui, depois de alguns anos eu regravei, nós lançamos a canção e ai caiu na graça da galera. É uma música que todo mundo conhecia mas tava um pouquinho esquecida, então quando você vem com outro arranjo, uma outra roupagem, uma interpretação diferente, graças a deus caiu nas graças da galera. O que me colocou no primeiro degrau foi "O fim da nossa história", então tenho um carinho, um respeito, uma gratidão enorme por essa canção". 

No dia 1º de maio o cantor lançou a primeira edição do seu próprio evento, intitulado "Os pagodes que a gente gosta", realizado no Engenho de Dentro, bairro da zona norte do Rio.

"Na minha concepção, você tem um artista que tem um pagode seu, é o momento que você extravasa, você junta todos os shows que você consegue fazer na rua em um único evento, é o momento que você recebe amigos do gênero pra cantar e tocar com você. É o momento que a minha família pode ir comigo, onde eu levo meus filhos, levo a minha esposa. Pra mim é algo surreal, você ter o próprio pagode, é o momento que relaxo, eu gosto de me dedicar só a esse dia". 

Além de cantor, compositor e percussionista, Renan também tem participações como ator. Ele interpretou um policial na websérie "Cantos de Favela", que está disponível no youtube. 

"Cara, me jogaram nessa função né, na dramaturgia. Muitos anos atrás eu cursei teatro na Companhia Nossa Senhora do Teatro, no Centro da cidade, com a intenção de perder a timidez no palco, ser um pouco mais desenvolto. Só que eu me apaixonei pela coisa de atuar, você decorar texto, colocar a sua maneira de interpretar as coisas. Ai eu fui participar de um podcast, quando eu cheguei tinha umas armas airsoft, ai eu brinquei com a galera, que isso vocês vão me matar e tal? Ai eles, não cara, a gente tem uma websérie que a gente produz e estamos precisando de policial, a gente tá com um script muito lindo, ai eu falei, po cara eu vou. Eu sai daquele podcast, eles já tinham farda pra mim, armamento, texto, e esse podcast foi numa terça feira, quando foi no sábado, eu já tava gravando a cena. A gente foi gravando e eu fui gostando cada vez mais", afirmou. 

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