Peça Moria estreia nesta quinta-feira no Teatro Vannucci
Os ingressos podem ser comprados pelo site da Sympla e os valores variam de R$50 (meia-entrada) e Inteira (R$100)
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Em curta temporada no Teatro Vannucci, a peça Moria estreia amanhã, dia 2, às 20h30. Ela ficará em cartaz até o final deste mês de novembro, todas as quintas-feiras (dias 2,9,16,23 e 30), sempre às 20h30. O teatro fica localizado no Shopping da Gávea, na Rua Marques São Vicente, 52 - 3º andar – Gávea. Os ingressos podem ser comprados pelo site da Sympla e os valores variam de R$50 (meia-entrada) e Inteira (R$100).
Moria, é um espetáculo escrito por Moacyr Góes sobre a intolerância, fé e esperança num campo de refugiados. É também sobre perseguição aos cristãos nos dias atuais. São milhões de pessoas aviltadas e mortas simplesmente por serem cristãs. Baseado em elaborada pesquisa histórica, o texto descreve o encontro de Abda e Bahar, duas atrizes iranianas que migram para o continente europeu como refugiadas e desembarcam na Ilha de Lesbos, na Grécia, no maior campo de refugiados da Europa, passando a viver em condições devastadoramente dramáticas e precárias. Fugindo de guerras ou de situações insustentáveis, mulheres e crianças são as piores vítimas dessa que talvez seja a maior crise humanitária da era contemporânea.
Dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados/ACNUR demonstram que mulheres e meninas, especialmente as que viajam por conta própria, estão particularmente expostas a um cenário de violência sexual e de gênero e de graves violações de direitos humanos.
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Em Moria, Adba e Bahar, enquanto aguardam um destino que insiste em não chegar, se encontram secretamente de madrugada para ensaiar uma peça sobre os apóstolos Paulo e Tiago. Ali discutem sobre fé, a violência e o assédio sexual que sofreram e liberdade religiosa não vivida. Moria nos fala sobre o legado da civilização judaico-cristã, sobre o teatro como espaço de liberdade, sobre a cruel e desigual condição das mulheres refugiadas. Mais do que nunca, este é um debate que está na ordem do dia e não há como ser ignorado.