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Polícia pede quebra de sigilo bancário do morto levado a banco no Rio

Laudo aponta que idoso morreu por broncoaspiração

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 18 de abril de 2024 - 16:15
Prima de idoso segue presa, acusada de vilipêndio de cadáver e fraude
Prima de idoso segue presa, acusada de vilipêndio de cadáver e fraude -

A Polícia Civil enviou um pedido, nesta quinta-feira (18), pela quebra do sigilo bancário do idoso que foi filmado morto em uma agência bancária de Bangu, levado pela própria prima em uma cadeira de rodas para sacar um empréstimo. Segundo a Polícia, os dados de Paulo Roberto Braga, de 68 anos, podem ajudar a desvendar as circunstâncias do crime.

Os investigadores pedem dados relativos às movimentações financeiras, saldos, extratos e investimentos feitos pelo idoso em vida para tentar compreender melhor seu perfil. Segundo as investigações, era o próprio Paulo Roberto quem fazia o controle de suas faturas e conta bancária. 


Leia mais sobre o caso:  

➢ Mulher é presa após levar homem morto a banco para 'sacar' R$ 17 mil

➢ Exames indicam que idoso levado a banco estava morto há pelo menos duas horas

Imagens mostram mulher com idoso morto em shopping do RJ antes de ir com ele assinar empréstimo (vídeo)


A 34ª DP (Bangu) conduz as investigações e ouviu, nesta quarta (17), familiares de Paulo Roberto. Além disso, a Delegacia estuda o vídeo do momento em que Érika de Souza Vieira Nunes, de 42 anos, chegou ao banco com o idoso em uma cadeira de rodas. Prima do senhor, ela foi presa na última terça (16) e responde por vilipêndio ao cadáver e fraude.

Investigações apontam que Érika era, também, cuidadora de Paulo Roberto, que morreu por broncoaspiração. Segundo o laudo do Instituto Médico-Legal (IML), ele pode ter sofrido um engasgo com algum alimento antes de morrer. Ainda não foi confirmado se ele chegou vivo ao banco; no entanto, o delegado responsável pelo caso disse que a confirmação não interfere muito na investigação.

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