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Polícia prende casal suspeito de torturar a própria filha

Segundo as investigações, eles teriam agredido a criança de apenas 4 meses de idade, após encontrarem dificuldade em conter o choro dela

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 30 de junho de 2023 - 21:05
A bebê foi levada ao Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio
A bebê foi levada ao Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio -

Policiais civis da 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes) prenderam, nesta sexta-feira (30), um casal suspeito de torturar a própria filha, uma bebê de apenas quatro meses. Maria Eduarda Felizardo da Silva e Allan Torres De Oliveira, ambos com 18 anos, foram detidos após relatos dos avós maternos e paternos, que testemunharam as agressões e denunciaram o caso.

O motivo alegado pelos pais para a violência foi a dificuldade em lidar com o choro constante da criança, e as agressões teriam se intensificado nos últimos dias.


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Segundo informações dos agentes, a bebê foi levada ao Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, no último sábado (24), apresentando crises convulsivas, perda de consciência, lesões cerebrais, diversas fraturas, palidez e pupilas dilatadas com pouca reação. Inicialmente, a mãe negou qualquer envolvimento nas agressões, tanto dela quanto do pai da criança.

Durante as investigações, a equipe responsável pelo caso descobriu que Allan havia sido conduzido à 36ª DP (Santa Cruz) há quarenta dias, por envolvimento em uma tentativa de furto. Na ocasião, ele confessou o crime e permitiu que os policiais militares acessassem seu celular. No aparelho, foi encontrado um vídeo em que o pai agride fisicamente a filha, além de uma fotografia em que a criança aparece com um tablete de maconha prensada na boca, colocado pelo próprio pai.

Os avós da criança, em seus depoimentos, relataram uma falta de paciência por parte dos pais com a filha. As últimas agressões foram tão violentas que a bebê começou a apresentar convulsões e perda de consciência.

Apesar dos sintomas graves, Maria Eduarda adiou o socorro à criança por aproximadamente dois dias, temendo ser descoberta e perder a guarda da filha. Somente quando retornou à casa do avô paterno é que a bebê foi levada ao hospital, em estado grave.

A criança continua internada em estado crítico. O delegado Neilson dos Santos Nogueira, responsável pelo caso, ressaltou a importância de denunciar casos de violência infantil. "Não se calem, denunciem. Se tivessem denunciado quando ocorreram as primeiras agressões, a vítima poderia ter um destino diferente",

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