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Ceasa de São Gonçalo ainda sofre com o desabastecimento

Muitas lojas não abriram na terça-feira

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 30 de maio de 2018 - 09:52
A Ceasa do Colubandê estava praticamente vazia ontem, sem a costumeira movimentação
A Ceasa do Colubandê estava praticamente vazia ontem, sem a costumeira movimentação -

Por Marcela Freitas

Mesmo após anúncio do governador Luiz Fernando Pezão na segunda-feira de que escoltas garantiriam a chegada de 300 caminhões de alimentos perecíveis ao Grande Rio, o que se viu ontem no 9º dia de greve dos caminhoneiros foi um panorama completamente diferente do habitual na Ceasa de São Gonçalo. Afetado diretamente pelo desabastecimento de alimentos, muitas lojas do local mantiveram as portas fechadas nesta terça-feira.

Mas além da falta de produtos de hortifruti, os gonçalenses também estão tendo dificuldades em encontrar gás de cozinha. Na manhã de ontem, por exemplo, um depósito no Coroado vendeu 30 botijões em apenas uma hora e meia, quando o normal é comercializar esta quantidade em até três dias.

Trabalhando no Ceasa há 20 anos, o carregador Ernesto Mello, 65, disse que essa é a primeira vez que vê uma escassez tão grande no local.

“Cheguei 1 hora da manhã aqui e estou até agora (9h30) sem trabalho nenhum. Há uma semana que não levo dinheiro para casa. Estou muito preocupado”, disse.

O comerciante Alex Vieira, 49, foi buscar produtos para abastecer seu hortifruti e saiu de mãos vazias.

“Não vou pagar R$ 50 em uma caixa de laranja, se antes da greve custava a metade. Meus clientes não vão concordar em pagar o dobro pelo produto”, reclamou.

Gás - Quem também não conseguiu levar o produto que buscava foi o aposentado Eraldo Franco, 60, que percorreu ontem alguns depósitos de gás.

“Soube que havia chegado um carregamento aqui (no Coroado), mas acabou rápido”, disse.

Segundo consumidores, há depósitos em São Gonçalo em que os botijões estão sendo vendidos até a R$ 90.

A Ceasa divulgou que “vem dialogando com as polícias Militar e e Rodoviária para que seja garantida a segurança do transporte dos mercados do interior até as Centrais de Abastecimento do Rio e São Gonçalo”.

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