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Professora gonçalense se divide entra sala de aula e pista de corrida

Cristina começou na modalidade há oito anos

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 16 de maio de 2018 - 14:57
Cristina foi a 3ª colocada em prova disputada em Alcântara
Cristina foi a 3ª colocada em prova disputada em Alcântara -

Por Rennan Rebello

A corrida de rua é uma prática que vem ganhando adeptos em todo Brasil, inclusive de pessoas que nunca haviam tido contato com o atletismo, como é o caso da professora de História de São Gonçalo, Cristina Andrade, 56, que começou a disputar provas desta modalidade aproximadamente há oito anos.

“Comecei (a correr) de brincadeira em 2010 para 2011. Na ‘Corrida das Estações’ (no Rio), fui levada por insistência de um amigo, que dizia que eu levava jeito. Daí, entrei para a academia e comecei a treinar”, explicou Cristina que também vê nas competições que participa uma forma de melhorar sua qualidade de vida.

“Esse tipo de atividade contribui para a autoestima, inclusive, não tomo remédios e sou feliz no que faço. Além do mais, isto só me faz bem e me ajuda a ter foco, determinação e disciplina”, disse.

Embora tenha se graduado em História, a corredora, tem um passado esportivo no município antes de seguir carreira no magistério.

"Já joguei handebol em São Gonçalo e sou uma professora de educação física ‘frustrada’. Mas acabei indo para a área de humanas e não me arrependi. Mas a corrida me dá um prazer, uma felicidade que poucas coisas me dão”, contou.

A paixão por este esporte a fez se aproximar do atletismo. Nos Jogos Olímpicos Rio 2016, ela compareceu para assistir as provas no Engenhão e também passou a admirar alguns atletas da modalidade como a niteroiense Fernanda Keller e o jamaicano Usain Bolt.

No entanto, o seu flerte com o lado profissional do atletismo se limita ao fato de ser espectadora, pois, a ‘professora-corredora de rua’ pretende seguir no amadorismo embora tenha planos de seguir no âmbito desportivo como objetivo pessoal.

"Eu sempre corri por minha conta, simplesmente amadora. Gosto muito disso, já fiz todos os circuitos no Rio, Niterói e São Gonçalo, corri na São Silvestre em 2015, fui campeã no ano passado no ‘Desafio das Fazendas 16 km’, em Santa Izabel, tenho 11 troféus ao todo e agora quero participar da corrida da Pampulha (em Belo Horizonte)”, planejou a desportista.

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