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Lutador de MMA de São Gonçalo ganha experiência na Europa

Lucas Wilian lutou na Suiça, mas acabou derrotado

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 11 de maio de 2018 - 13:42
É a segunda experiência de Lucas Wilian fora do país
É a segunda experiência de Lucas Wilian fora do país -

Por Rennan Rebello e Jéssica Ziehlsdorff

Após um ano de sua primeira viagem internacional, onde conquistou o cinturão na ‘Lyon Fighting Championship’, na França, o lutador de MMA (Artes Marciais Mistas) Lucas Wilian, de 22 anos, voltou a alçar voos; mas agora em solo suíço, na cidade de Genebra. Mesmo não voltando com a vitória no octógono, Lucas retorna com a satisfação de mais uma experiência adquirida, além de ‘cair na graça’ da torcida.

Para competir na ‘Strength & Honor’, o atleta teve que perder peso, sendo sete quilos em apenas dois dias. “A categoria mudou um pouco. Foi uma verdadeira luta contra a balança, acho que foi a maior luta de todas”, disse.

Mesmo não voltando com a vitória, o lutador alega que ganhou muita visibilidade com sua participação, e já recebeu propostas para novas competições. “Graças a Deus, caí na graça do povo suíço. Não esperava ser recebido desse jeito. Mesmo no país do adversário, a torcida era maior para mim”, lembra.

Com o déficit de patrocinador e o pequeno custo da bolsa que o lutador ganha nas competições, Lucas precisou flexibilizar os treinos na Arena Gladius de Piratininga, com o trabalho - o jovem é instrutor de muay thai em uma academia em Monjolos, bairro onde mora. Por conta disso, assim como em sua primeira ida à Europa, sua mãe, dona de uma pensão, realizou refeições que eram destinadas a contribuir com os gastos da viagem.

Ao mencionar o resultado da última luta, Lucas não desanima. “Acabei não me habituando com o clima e nem o fuso horário. Isso influenciou muito na hora da luta. Mas isso não é desculpa, vou treinar mais para trazer a vitória para o Brasil, na próxima vez”, relata.

O atleta sonha em ir para outro país, por não sentir que o MMA é valorizado no Brasil. “Tenho vontade de ir lá para fora. No Brasil, as coisas estão no nível ‘hard’, e tudo o que um atleta quer, é ser bem valorizado”, finalizou.

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