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Dupla é presa por 'delivery de drogas' na Zona Sul do Rio

Os dois acusados faziam entregas de maconha e cocaína através de um aplicativo de transporte

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 11 de julho de 2020 - 18:44
Dois homens foram presos acusados de comandarem 'delivery de drogas'
Dois homens foram presos acusados de comandarem 'delivery de drogas' -

Emerson Roberto Sardinha, de 45 anos, e Pedro de Alencar Matos Bevilacqua, de 39, suspeitos de comandarem um 'delivery de drogas' no Leblon, Zona Sul do Rio, foram presos na última sexta-feira (10), por policiais da 14ª DP (Leblon), que cumpriram mandados de busca, apreensão e prisão temporária dos dois.

De acordo com as investigações da Polícia, Pedro seria o 'chefe' do esquema, tendo três carros cadastrados em um serviço de transporte por aplicativo, que eram utilizados na entrega das drogas. Já Emerson seria o responsável por fazer as entregas das drogas, durante a atividade de motorista de aplicativo.

De acordo com os policiais, Pedro é filho de um casal de médicos que morreu em 2017. Ele já havia sido preso anteriormente pela Polícia Federal por tráfico internacional de drogas. Na casa dele foi encontrada grande quantidade de maconha (de um tipo não comercializado em comunidades do Rio).

O caso chamou a atenção dos policiais pela logística de entrega através de um aplicativo de transporte na casa dos 'clientes', moradores do Leblon, Ipanema,  entre outros da Zona Sul carioca. Os dois serão transferidos para o presídio Bangu 8, por possuírem curso superior em administração e publicidade, respectivamente.

Tráfico de SG recorre a 'delivery' para lucrar e tentar driblar quarentena

O esquema de entrega de drogas por 'delivery' também está sendo utilizado por traficantes de São Gonçalo, como  OSG mostrou nesse sábado (11), no Jardim Catarina, onde o Comando Vermelho (CV)  utiliza motoboys para as entregas em domicílio.

Enquanto mototaxistas convencionais cobram R$ 5 para transportar os passageiros a diferentes localidades do bairro, uma 'corrida' no sigiloso 'circuito das drogas' custa de R$ 10 a R$ 20 (bairros mais próximos, como Alcântara, Santa Luzia e Laranjal), podendo custar até R$ 50, quando o 'cliente' é de Niterói ou Itaboraí, por exemplo.

Veja a matéria completa aqui: 

https://www.osaogoncalo.com.br/seguranca-publica/84843/covid-19-trafico-de-sg-recorre-a-delivery-para-lucrar-e-tentar-driblar-doenca

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