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Acusado de matar PM em Itaboraí é preso no Mundel

Crime foi cometido em 17 de janeiro

Escrito por Redação | 25 de março de 2019 - 16:45

Por Renata Sena

Acusado de participar da morte do cabo da Polícia Militar, Rodrigo Marques Paiva, de 35 anos, executado com um tiro na cabeça, em 17 do último janeiro, em Marambaia, Itaboraí, Luiz Fernando Rodrigues de Souza, o Tiném, foi preso por policiais militares, no Mundel, em São Gonçalo. Contra ele foi cumprido um mandado de prisão temporária, expedido pela Divisão de Homicídio de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo.

“Ele foi preso pelos Pms e o mandado foi cumprido. É um mandado temporário, e vamos seguir investigando a participação dele no caso”, contou o delegado Gabriel Poyava, responsável pela investigação.

Além do acusado preso nesse final de semana, um dia após o assassinato do cabo da Polícia Militar, agentes do 35º BPM (Itaboraí) prenderam, no bairro Gebara, um criminoso, identificado como Mauricio Costa de Lima, o Litrão, que teria sido um dos 6 executores do crime contra o agente. Segundo a investigação da polícia, ele estaria no mesmo veículo que os assassinos do militar.

Dias depois, agentes da Divisão de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG) prenderam, em Itambi, um homem, identificado como Márcio Oliveira da Silva, o Márcio da Churrasqueira, que teria descoberto o endereço do policial militar e passado para o chefe do tráfico de drogas de Itambi, o mandante do crime. Com o suspeito, foi apreendida uma pistola calibre 9 mm, com 20 munições, sendo 18 intactas e duas deflagradas, além de duas toucas ninja.

De acordo com a DHNISG, a linha de investigação do crime é a de execução e está relacionada com a forte atuação do cabo em Itambi, tendo participado de diversas prisões na região. Pelo menos outros dois acusados permanecem foragidos.

Policial lanchava ao morrer

O cabo da Polícia Militar, Rodrigo Marques Paiva, de 35 anos, foi executado com um tiro na cabeça, enquanto comia um cachorro-quente acompanhado de sua mãe. Durante o sepultamento do agente, a sua mãe, que preferiu não se identificar, afirmou que o filho era um homem de caráter e agradeceu o apoio que a Polícia Militar têm dado para ela e sua família.

“Meu filho tinha 35 anos e deixou quatro filhos. O caçula ainda vai completar um ano no próximo mês. Era um homem muito família, um ótimo pai, excelente filho. Acabei de crer que só quem tem Direitos Humanos são os bandidos. Ele morreu e ninguém dos Direitos Humanos me procurou, foi na minha casa ou veio aqui no cemitério. Fui amparada pela Polícia Militar desde que tudo aconteceu, é a PM que está me acompanhando em todos os lugares”, desabafou a mãe.

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