Enfermeiro de hospital em SG é preso após acusação de abuso sexual; Advogado alega homofobia
O caso foi divulgado no último dia 26; O advogado Rodrigo Mondega afirma se tratar de um caso de fundamentalismo religioso e homofobia
![Até o último dia 26, segundo o advogado, profissional seguia preso](https://cdn.osaogoncalo.com.br/img/Artigo-Destaque/140000/1200x720/Enfermeiro-de-hospital-em-SG-e-preso-apos-acusacao0014453800202404281226-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.osaogoncalo.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F140000%2FEnfermeiro-de-hospital-em-SG-e-preso-apos-acusacao0014453800202404281226.jpg%3Fxid%3D608523%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1714320034&xid=608523)
Uma acusação de abuso sexual gerou comoção em uma unidade hospitalar de São Gonçalo. De acordo com relatos do advogado dos Direitos Humanos Rodrigo Mondego, que é mestre em políticas públicas, o caso se trata de fundamentalismo religioso e homofobia, visto que o acusado é um homem gay. O caso foi divulgado por ele no último dia 26 nas redes sociais.
De acordo com o post do advogado, um enfermeiro da unidade em questão foi preso acusado de abuso sexual por um paciente. Tudo aconteceu, segundo o relato, quando o profissional, considerado exemplar dentro dos 23 anos em que atua na área, foi dar um banho de rotina em um paciente, um homem de 30 anos, que estava acamado.
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Durante o processo, o enfermeiro percebeu que o paciente ficou com o órgão genital ereto.
"Envergonhado com a própria reação, o paciente começou a gritar frases como "como vou comungar com a minha esposa agora?", narrou o advogado Rodrigo Mondego, em publicação realizada em suas redes sociais.
O advogado também relatou que, apesar do enfermeiro ter recebido o apoio da equipe do hospital, que explicou que não havia outra razão que não a limpeza do paciente durante o banho, o paciente chamou a polícia e o acusou de abuso sexual.
O profissional é casado com um homem, que inclusive teria ouvido policiais chamarem o enfermeiro de "veadinho", enquanto conversavam por telefone na delegacia.
Em meio ao ocorrido, o enfermeiro segue preso.
Procurado pela reportagem, o Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro ainda não enviou um pronunciamento sobre o caso até a publicação desta matéria.