Instagram Facebook Twitter Whatsapp
Dólar R$ 5,1145 | Euro R$ 5,4648
Search

Enfermeiro de hospital em SG é preso após acusação de abuso sexual; Advogado alega homofobia

O caso foi divulgado no último dia 26; O advogado Rodrigo Mondega afirma se tratar de um caso de fundamentalismo religioso e homofobia

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 28 de abril de 2024 - 12:26
Até o último dia 26, segundo o advogado, profissional seguia preso
Até o último dia 26, segundo o advogado, profissional seguia preso -

Uma acusação de abuso sexual gerou comoção em uma unidade hospitalar de São Gonçalo. De acordo com relatos do advogado dos Direitos Humanos Rodrigo Mondego, que é mestre em políticas públicas, o caso se trata de fundamentalismo religioso e homofobia, visto que o acusado é um homem gay. O caso foi divulgado por ele no último dia 26 nas redes sociais.

De acordo com o post do advogado, um enfermeiro da unidade em questão foi preso acusado de abuso sexual por um paciente. Tudo aconteceu, segundo o relato, quando o profissional, considerado exemplar dentro dos 23 anos em que atua na área, foi dar um banho de rotina em um paciente, um homem de 30 anos, que estava acamado.


Leia também

Batalhão da PM de Niterói terá novo comandante

Homem armado é preso com granada na Avenida Brasil


Durante o processo, o enfermeiro percebeu que o paciente ficou com o órgão genital ereto.

"Envergonhado com a própria reação, o paciente começou a gritar frases como "como vou comungar com a minha esposa agora?", narrou o advogado Rodrigo Mondego, em publicação realizada em suas redes sociais.

O advogado também relatou que, apesar do enfermeiro ter recebido o apoio da equipe do hospital, que explicou que não havia outra razão que não a limpeza do paciente durante o banho, o paciente chamou a polícia e o acusou de abuso sexual. 

O profissional é casado com um homem, que inclusive teria ouvido policiais chamarem o enfermeiro de "veadinho", enquanto conversavam por telefone na delegacia. 

Em meio ao ocorrido, o enfermeiro segue preso. 

Procurado pela reportagem, o Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro ainda não enviou um pronunciamento sobre o caso até a publicação desta matéria.

Matérias Relacionadas