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Nove presos em operação do exército no Jardim Catarina

Mais de 400 pessoas tiveram antecedentes verificados

Escrito por Redação | 03 de março de 2018 - 08:10

Por Thuany Dossares e Kharine Backer

O Jardim Catarina, em São Gonçalo, foi o escolhido para receber a primeira operação integrada entre as forças de segurança, após a intervenção militar no estado do Rio. Durante a ação, que teve partcipação de 1 mil soldados do Exército, 100 policiais civis e 70 da Polícia Rodoviária Federal (PRF), nove pessoas foram presas, 430 tiveram antecedentes criminais verificados, 10 ruas foram desobstruídas de barricadas, uma pistola de uso restrito foi apreendida, além de quatro carros, duas motos, drogas e munições.

Um dos presos na operação foi Carlos Alberto da Rocha Junior, 28, o Playboy, acusado de participação na tortura e morte do cabeleireiro Maurício Cosme Azevedo, em julho de 2016, em Santa Luzia. Outro preso foi Bruno dos Angelos Nobio, 25.

Várias ruas do bairro foram ocupadas logo no início da manhã. Na chegada das forças de segurança houve disparos, mas ninguém ficou ferido. A ação tinha o objetivo de retirar barricadas, cumprir mandados de prisão e combater o tráfico de drogas, roubos de cargas, de veículos e pedestres.

Os agentes abordaram diversos veículos e populares para fazerem revistas. Além disso, militares das Forças Armadas distribuiram panfletos para os moradores e pasageiros de ônibus com números do Disque-Denúncia (2253-1177 / 98849-6099) pedindo que eles apoiem a polícia e denunciem crimes e atividades suspeitas. Esses panfletos também foram jogados dos helicópteros da Polícia Civil e da PRF. Os militares ainda passaram pelas ruas do Jardim Catarina num carro com alto falante também solicitando a colaboração de todos.

“O saldo foi positivo, porque o objetivo principal era desobstruir vias para um melhor policiamento ostensivo. Com isso, também podemos cumprir mandados de prisão, que era mais um dos nossos intuitos. Existem outras operações a serem feitas, o trabalho está em andamento mas sob sigilo. Dependemos também das Forças Armadas, porque são eles que organizam e programam essas ações”, declarou o delegado Rodrigo Coelho, da 74ªDP (Alcântara).

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