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Futuro Exterminado: 1.985 crianças e adolescentes baleados nos últimos nove anos

Em média, 27 jovens foram baleados por mês no último ano

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 16 de dezembro de 2025 - 08:40
A plataforma permite que qualquer pessoa navegue e conheça detalhes sobre cada caso
A plataforma permite que qualquer pessoa navegue e conheça detalhes sobre cada caso -

Em pouco mais de nove anos, o Instituto Fogo Cruzado registrou 1.985 crianças e adolescentes, entre 0 e 17 anos, baleados nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Recife, Salvador e Belém. Entre as vítimas, 1.115 morreram e 870 ficaram feridas. 11% das vítimas foram atingidas dentro de casa. Balas perdidas (346 vítimas) e ações policiais (453 vítimas) estão entre as circunstâncias mais comuns nos eventos que resultam com jovens baleados.

Os adolescentes entre 12 e 17 anos correspondem a 85% dos atingidos, com 1.682 baleados, dos quais 1.044 morreram e 638 ficaram feridos. Entre as crianças, com idades entre 0 e 12 anos, houve 303 atingidas, das quais 71 morreram e 232 ficaram feridas. Somente no último ano, houve em média 27 crianças e adolescentes vitimados pela violência armada por mês nos 57 municípios que compõem as quatro regiões metropolitanas mapeadas.

Os dados fazem parte da plataforma Futuro Exterminado, novo mapa interativo do Fogo Cruzado que mapeia crianças e adolescentes baleados nas quatro regiões metropolitanas nas quais o Instituto atua. “Futuro Exterminado é uma plataforma que reúne dados, mas não só isso. É também um memorial para que nenhuma criança ou adolescente vítima da violência armada seja esquecido. Os dados impressionam e são importantes para o planejamento de políticas públicas. Mas a gente precisa ir além, a sociedade precisa dizer basta, não dá para tolerar que tantos meninos e meninas sejam vítimas todos os anos”, explica Terine Husek Coelho, gerente de pesquisa do Instituto Fogo Cruzado.

Com dados georreferenciados, a plataforma permite que qualquer pessoa navegue e conheça detalhes sobre cada caso, como nome, idade, local e circunstâncias no qual a vítima foi atingida, além de possibilitar filtrar por região e período.

Em pouco mais de nove anos, o Instituto Fogo Cruzado registrou 1.985 crianças e adolescentes, entre 0 e 17 anos, baleados nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Recife, Salvador e Belém. Entre as vítimas, 1.115 morreram e 870 ficaram feridas. 11% das vítimas foram atingidas dentro de casa. Balas perdidas (346 vítimas) e ações policiais (453 vítimas) estão entre as circunstâncias mais comuns nos eventos que resultam com jovens baleados.

Os adolescentes entre 12 e 17 anos correspondem a 85% dos atingidos, com 1.682 baleados, dos quais 1.044 morreram e 638 ficaram feridos. Entre as crianças, com idades entre 0 e 12 anos, houve 303 atingidas, das quais 71 morreram e 232 ficaram feridas. Somente no último ano, houve em média 27 crianças e adolescentes vitimados pela violência armada por mês nos 57 municípios que compõem as quatro regiões metropolitanas mapeadas.

Os dados fazem parte da plataforma Futuro Exterminado, novo mapa interativo do Fogo Cruzado que mapeia crianças e adolescentes baleados nas quatro regiões metropolitanas nas quais o Instituto atua. “Futuro Exterminado é uma plataforma que reúne dados, mas não só isso. É também um memorial para que nenhuma criança ou adolescente vítima da violência armada seja esquecido. Os dados impressionam e são importantes para o planejamento de políticas públicas. Mas a gente precisa ir além, a sociedade precisa dizer basta, não dá para tolerar que tantos meninos e meninas sejam vítimas todos os anos”, explica Terine Husek Coelho, gerente de pesquisa do Instituto Fogo Cruzado.

Com dados georreferenciados, a plataforma permite que qualquer pessoa navegue e conheça detalhes sobre cada caso, como nome, idade, local e circunstâncias no qual a vítima foi atingida, além de possibilitar filtrar por região e período.

Com 971 atingidos, a região metropolitana do Recife concentra 49% das crianças e adolescentes mapeados. No novo Mapa é possível relembrar histórias de jovens como Darik Sampaio da Silva, que tinha 13 anos quando foi morto por uma bala perdida durante uma perseguição policial enquanto caminhava no bairro do Jordão, na Zona Sul do Recife, no dia 16 de março de 2024. O adolescente era atleta de futsal sub-14 do Sport Club do Recife, onde treinava desde os sete anos e tinha o sonho de ser jogador profissional de futebol.

O Grande Rio, por outro lado, concentra o maior número de vítimas em ações e operações policiais. Ao todo, entre as 453 crianças e adolescentes baleados em meio a ações e operações policiais, 342 foram atingidos na região metropolitana do Rio. Ágatha Félix foi morta a tiros aos 8 anos, quando voltava para casa com a mãe no Complexo do Alemão, em 2019. Em 2021 foi sancionada uma lei no Rio Janeiro que estabeleceu que os crimes cometidos contra a vida de crianças e adolescentes terão garantia de prioridade nos trâmites de procedimentos investigatórios, observando as normas do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A Lei ficou conhecida como Lei Ágatha.

“Os dados ajudam a entender onde precisamos atuar. Meninos e meninas são atingidos dentro de casa, são vítimas de balas perdidas e muitos são vítimas durante ações policiais. É uma parcela da população mais vulnerável que precisa de proteção e hoje não encontra isso na política de segurança”, conclui Terine Husek Coelho.

Em pouco mais de nove anos, o Instituto Fogo Cruzado registrou 1.985 crianças e adolescentes, entre 0 e 17 anos, baleados nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Recife, Salvador e Belém. Entre as vítimas, 1.115 morreram e 870 ficaram feridas. 11% das vítimas foram atingidas dentro de casa. Balas perdidas (346 vítimas) e ações policiais (453 vítimas) estão entre as circunstâncias mais comuns nos eventos que resultam com jovens baleados.

Os adolescentes entre 12 e 17 anos correspondem a 85% dos atingidos, com 1.682 baleados, dos quais 1.044 morreram e 638 ficaram feridos. Entre as crianças, com idades entre 0 e 12 anos, houve 303 atingidas, das quais 71 morreram e 232 ficaram feridas. Somente no último ano, houve em média 27 crianças e adolescentes vitimados pela violência armada por mês nos 57 municípios que compõem as quatro regiões metropolitanas mapeadas.

Os dados fazem parte da plataforma Futuro Exterminado, novo mapa interativo do Fogo Cruzado que mapeia crianças e adolescentes baleados nas quatro regiões metropolitanas nas quais o Instituto atua. “Futuro Exterminado é uma plataforma que reúne dados, mas não só isso. É também um memorial para que nenhuma criança ou adolescente vítima da violência armada seja esquecido. Os dados impressionam e são importantes para o planejamento de políticas públicas. Mas a gente precisa ir além, a sociedade precisa dizer basta, não dá para tolerar que tantos meninos e meninas sejam vítimas todos os anos”, explica Terine Husek Coelho, gerente de pesquisa do Instituto Fogo Cruzado.

Com dados georreferenciados, a plataforma permite que qualquer pessoa navegue e conheça detalhes sobre cada caso, como nome, idade, local e circunstâncias no qual a vítima foi atingida, além de possibilitar filtrar por região e período.

Com 971 atingidos, a região metropolitana do Recife concentra 49% das crianças e adolescentes mapeados. No novo Mapa é possível relembrar histórias de jovens como Darik Sampaio da Silva, que tinha 13 anos quando foi morto por uma bala perdida durante uma perseguição policial enquanto caminhava no bairro do Jordão, na Zona Sul do Recife, no dia 16 de março de 2024. O adolescente era atleta de futsal sub-14 do Sport Club do Recife, onde treinava desde os sete anos e tinha o sonho de ser jogador profissional de futebol.

O Grande Rio, por outro lado, concentra o maior número de vítimas em ações e operações policiais. Ao todo, entre as 453 crianças e adolescentes baleados em meio a ações e operações policiais, 342 foram atingidos na região metropolitana do Rio. Ágatha Félix foi morta a tiros aos 8 anos, quando voltava para casa com a mãe no Complexo do Alemão, em 2019. Em 2021 foi sancionada uma lei no Rio Janeiro que estabeleceu que os crimes cometidos contra a vida de crianças e adolescentes terão garantia de prioridade nos trâmites de procedimentos investigatórios, observando as normas do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A Lei ficou conhecida como Lei Ágatha.

“Os dados ajudam a entender onde precisamos atuar. Meninos e meninas são atingidos dentro de casa, são vítimas de balas perdidas e muitos são vítimas durante ações policiais. É uma parcela da população mais vulnerável que precisa de proteção e hoje não encontra isso na política de segurança”, conclui Terine Husek Coelho.

Em pouco mais de nove anos, o Instituto Fogo Cruzado registrou 1.985 crianças e adolescentes, entre 0 e 17 anos, baleados nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Recife, Salvador e Belém. Entre as vítimas, 1.115 morreram e 870 ficaram feridas. 11% das vítimas foram atingidas dentro de casa. Balas perdidas (346 vítimas) e ações policiais (453 vítimas) estão entre as circunstâncias mais comuns nos eventos que resultam com jovens baleados.

Os adolescentes entre 12 e 17 anos correspondem a 85% dos atingidos, com 1.682 baleados, dos quais 1.044 morreram e 638 ficaram feridos. Entre as crianças, com idades entre 0 e 12 anos, houve 303 atingidas, das quais 71 morreram e 232 ficaram feridas. Somente no último ano, houve em média 27 crianças e adolescentes vitimados pela violência armada por mês nos 57 municípios que compõem as quatro regiões metropolitanas mapeadas.

Os dados fazem parte da plataforma Futuro Exterminado, novo mapa interativo do Fogo Cruzado que mapeia crianças e adolescentes baleados nas quatro regiões metropolitanas nas quais o Instituto atua. “Futuro Exterminado é uma plataforma que reúne dados, mas não só isso. É também um memorial para que nenhuma criança ou adolescente vítima da violência armada seja esquecido. Os dados impressionam e são importantes para o planejamento de políticas públicas. Mas a gente precisa ir além, a sociedade precisa dizer basta, não dá para tolerar que tantos meninos e meninas sejam vítimas todos os anos”, explica Terine Husek Coelho, gerente de pesquisa do Instituto Fogo Cruzado.

Com dados georreferenciados, a plataforma permite que qualquer pessoa navegue e conheça detalhes sobre cada caso, como nome, idade, local e circunstâncias no qual a vítima foi atingida, além de possibilitar filtrar por região e período.

Com 971 atingidos, a região metropolitana do Recife concentra 49% das crianças e adolescentes mapeados. No novo Mapa é possível relembrar histórias de jovens como Darik Sampaio da Silva, que tinha 13 anos quando foi morto por uma bala perdida durante uma perseguição policial enquanto caminhava no bairro do Jordão, na Zona Sul do Recife, no dia 16 de março de 2024. O adolescente era atleta de futsal sub-14 do Sport Club do Recife, onde treinava desde os sete anos e tinha o sonho de ser jogador profissional de futebol.

O Grande Rio, por outro lado, concentra o maior número de vítimas em ações e operações policiais. Ao todo, entre as 453 crianças e adolescentes baleados em meio a ações e operações policiais, 342 foram atingidos na região metropolitana do Rio. Ágatha Félix foi morta a tiros aos 8 anos, quando voltava para casa com a mãe no Complexo do Alemão, em 2019. Em 2021 foi sancionada uma lei no Rio Janeiro que estabeleceu que os crimes cometidos contra a vida de crianças e adolescentes terão garantia de prioridade nos trâmites de procedimentos investigatórios, observando as normas do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A Lei ficou conhecida como Lei Ágatha.

“Os dados ajudam a entender onde precisamos atuar. Meninos e meninas são atingidos dentro de casa, são vítimas de balas perdidas e muitos são vítimas durante ações policiais. É uma parcela da população mais vulnerável que precisa de proteção e hoje não encontra isso na política de segurança”, conclui Terine Husek Coelho.


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Com 971 atingidos, a região metropolitana do Recife concentra 49% das crianças e adolescentes mapeados. No novo Mapa é possível relembrar histórias de jovens como Darik Sampaio da Silva, que tinha 13 anos quando foi morto por uma bala perdida durante uma perseguição policial enquanto caminhava no bairro do Jordão, na Zona Sul do Recife, no dia 16 de março de 2024. O adolescente era atleta de futsal sub-14 do Sport Club do Recife, onde treinava desde os sete anos e tinha o sonho de ser jogador profissional de futebol.

O Grande Rio, por outro lado, concentra o maior número de vítimas em ações e operações policiais. Ao todo, entre as 453 crianças e adolescentes baleados em meio a ações e operações policiais, 342 foram atingidos na região metropolitana do Rio. Ágatha Félix foi morta a tiros aos 8 anos, quando voltava para casa com a mãe no Complexo do Alemão, em 2019. Em 2021 foi sancionada uma lei no Rio Janeiro que estabeleceu que os crimes cometidos contra a vida de crianças e adolescentes terão garantia de prioridade nos trâmites de procedimentos investigatórios, observando as normas do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A Lei ficou conhecida como Lei Ágatha.

“Os dados ajudam a entender onde precisamos atuar. Meninos e meninas são atingidos dentro de casa, são vítimas de balas perdidas e muitos são vítimas durante ações policiais. É uma parcela da população mais vulnerável que precisa de proteção e hoje não encontra isso na política de segurança”, conclui Terine Husek Coelho.

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