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Polícia prende líder de grupo paramilitar acusado de homicídio em Duque de Caxias

Aldair Ferreira, o “Cebola”, foi capturado em operação da DHBF; miliciano é apontado como mandante da execução de mototaxista em 2024

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 20 de novembro de 2025 - 19:15
Líder do grupo miliciano, Aldair Ferreira, conhecido como “Cebola” foi preso na manhã desta quinta feira (20)
Líder do grupo miliciano, Aldair Ferreira, conhecido como “Cebola” foi preso na manhã desta quinta feira (20) -

Um miliciano com atuação em Parada Angélica, em Duque de Caxias, e em Piabetá, distrito de Magé, foi preso pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira (20). Aldair Ferreira, conhecido como Cebola, é apontado como líder do grupo paramilitar. Os agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) cumpriram mandado de prisão preventiva contra ele.


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Aldair é acusado de ser o mandante do assassinato de Renato de Andrade Nogueira, administrador do ponto de mototáxi da Praça de Parada Angélica, morto em 26 de novembro de 2024, em frente ao seu filho de sete anos, que era deixado pelo pai em uma creche local.

A investigação da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) apurou que Renato vinha recebendo ameaças do grupo dos miliciano liderado por "Cebola", interessado em assumir o controle do ponto de mototáxi, considerado fonte de lucro ilícito para os milicianos.


Autor: Divulgação


Autor: Divulgação

Os agentes encontraram o criminoso na Rua Jacó, em Piabetá. Ao perceber a chegada da polícia, Aldair tentou fugir pulando o muro dos fundos de sua casa e invadindo um imóvel vizinho. O cerco policial, porém, impediu sua fuga. Encurralado, o miliciano se rendeu e acabou preso.

Os policiais ainda apreenderam uma pistola calibre .380 carregada, dois carregadores e 45 munições, além de um telefone celular, com isso, o miliciano também foi autuado em flagrante por porte ilegal de arma de fogo.

A prisão de Cebola é considerada um avanço no combate ao grupo paramilitar que opera na região. Além dele, outros quatro integrantes também já tiveram a prisão preventiva decretada, e a DHBF segue em operação para cumprir as demais ordens judiciais.

O material apreendido será submetido a perícia, incluindo análises balísticas e extração de dados do celular, a fim de aprofundar as investigações e identificar possíveis vínculos com outros crimes.

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