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Polícia Civil realiza ação contra quadrilha que invadia contas bancárias para furtar altas quantias de dinheiro

A quadrilha realizava um esquema de lavagem de dinheiro com o objetivo de dificultar o rastreamento dos recursos e disfarçar a origem ilícita dos valores

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 16 de julho de 2025 - 08:45
A operação foi realizada por agentes da 26ª DP (Todos os Santos)
A operação foi realizada por agentes da 26ª DP (Todos os Santos) -

Policiais civis da 26ª DP (Todos os Santos) realizam a "Operação Corsários Virtuais" contra integrantes de uma organização criminosa especializada em crimes cibernéticos, que fez vítimas em todo país. Na ação desta quarta-feira (16/07), os agentes cumprem mandados de busca e apreensão contra os envolvidos nessa quadrilha e efetuam a constrição dos veículos no nome dos alvos. As diligências ocorrem em Goiás, com o apoio da Polícia Civil daquele estado.

As investigações apontaram que os criminosos utilizavam técnicas sofisticadas de apropriação e controle remoto dos computadores pessoais das vítimas para invadir suas contas bancárias e subtrair altas quantias de dinheiro. Segundo os agentes, em apenas um dos casos apurados, uma das vítimas teve um prejuízo superior a R$ 480 mil. Os policiais concluíram que os beneficiários finais do valor subtraído eram um casal de empresários de Goiás. As movimentações foram identificadas de novembro de 2024 a março de 2025, e foram registradas transações financeiras milionárias em diversos estados brasileiros.


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A quadrilha realizava um esquema de lavagem de dinheiro com o objetivo de dificultar o rastreamento dos recursos e disfarçar a origem ilícita dos valores. A quantia desviada era transferida para contas bancárias de “laranjas” e repassadas para construtoras e transportadoras em nome dos próprios criminosos. A movimentação de entrada nas contas foi de R$ 1,8 milhão, sendo que R$ 800 mil foram encaminhados para contas gerenciadas pelos próprios criminosos.

A quadrilha ainda utilizava o montante subtraído para adquirir veículos de alto valor, também registrados em nome de terceiros. Todas as ações buscavam garantir aparência de legalidade ao patrimônio obtido de forma criminosa.

Por determinação judicial, houve bloqueio nas contas bancárias no valor de R$ 480 mil e a decisão do monitoramento por tornozeleira eletrônica dos investigados.

A operação visa não apenas o combate às atividades delituosas, mas também ao enfraquecimento dos crimes cibernéticos, que têm se tornado cada vez mais sofisticados e prejudiciais. As investigações continuam para identificar outros envolvidos nas ações delituosas.

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