GAECO/MPRJ e forças de segurança cumprem mandados por homicídio de Haylton Escafura
O crime foi motivado por uma disputa pelo controle de pontos de exploração de jogos de azar

O Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (GAECO/MPRJ), com apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC/PCERJ) e a Corregedoria da Polícia Militar cumprem, nesta segunda-feira (30/06), um mandado de prisão preventiva e 15 mandados de busca e apreensão contra investigados pelos assassinatos de Haylton Carlos Gomes Escafura — herdeiro de um dos clãs ligados à exploração do jogo do bicho no Rio de Janeiro — e de sua então namorada, a soldado Franciene de Souza. Os crimes ocorreram em 2017.
O mandado de prisão é cumprido contra Marcelo Simões Mesqueu, conhecido como "Cupim", denunciado à Justiça no último dia 23/06 pelo GAECO/MPRJ por homicídio. Os mandados de busca e apreensão miram outros seis investigados — incluindo dois policiais militares — e foram expedidos pelo Juízo da 4ª Vara Criminal da Capital, a pedido do MPRJ, para endereços nos municípios do Rio de Janeiro, Cabo Frio e Florianópolis.
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De acordo com as investigações, o crime foi motivado por uma disputa pelo controle de pontos de exploração de jogos de azar. Haylton Carlos teria tentado reassumir os espaços anteriormente arrendados por Cupim junto a José Caruzzo Escafura, o Piruinha, seu pai e integrante da chamada “velha cúpula” da contravenção.
O GAECO/MPRJ apura ainda o possível envolvimento de membros da organização criminosa liderada por Cupim, bem como de matadores ligados ao grupo conhecido como “Escritório do Crime”.