PM morto em São Gonçalo é o oitavo agente baleado na cidade em 2025
Os dados são do Instituto Fogo Cruzado

O cabo da Polícia Militar Maximiliano Ferreira Costa, morto na última terça-feira (13) durante uma troca de tiros com traficantes no bairro Almerinda, em São Gonçalo, foi o oitavo agente de segurança baleado no município em 2025, segundo dados do Instituto Fogo Cruzado.
Dos oito baleados, dois morreram e seis ficaram feridos. Apenas um era policial da reserva e outro estava fora de serviço. Os demais foram atingidos durante ações ou operações. Todos são policiais militares, ainda de acordo com o levantamento.
No ranking dos municípios do Grande Rio com mais agentes baleados neste ano, São Gonçalo ocupa a segunda posição, atrás apenas da capital fluminense, que já contabiliza 26 casos.
Entre 1º de janeiro e 14 de maio, 52 agentes de segurança foram baleados em toda a região metropolitana do Rio. Desse total, 28 morreram e 24 ficaram feridos. Trinta e seis das vítimas eram PMs.
Maximiliano foi atingido por disparos durante uma operação no bairro Almerinda. Segundo a Polícia Militar, a equipe estava no local para realizar uma pesquisa social, parte do processo de ingresso de um candidato à corporação, quando foi surpreendida por criminosos armados na Avenida Professora Aida de Souza Faria.
Leia também:
Disque Denúncia divulga cartaz de procurados por morte de ex-policial do Bope, em Niterói
Universo Niterói promove Semana de Comunicação com atividades voltadas a alunos e comunidade
Houve intenso confronto. O cabo foi baleado várias vezes e levado para o Hospital Estadual Alberto Torres (Heat), no Colubandê. Ele passou por cirurgia, mas sofreu três paradas cardíacas durante o procedimento e não resistiu.
Na ação, um suspeito de 22 anos, apontado como integrante do tráfico local, também foi baleado e operado no mesmo hospital. Seu estado de saúde é considerado grave. Um segundo suspeito, de 35 anos, foi preso. Segundo a PM, ele portava um fuzil.
Ao fim da operação, os policiais apreenderam dois fuzis, rádios comunicadores e entorpecentes. Agentes da Divisão de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo registraram o caso.