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Mulher lavava dinheiro do tráfico com venda de conteúdo adulto

Operação é realizada pela Polícia Civil de Goiás

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 09 de outubro de 2024 - 18:39
Francielly Paiva lavava dinheiro para o tráfico de drogas
Francielly Paiva lavava dinheiro para o tráfico de drogas -

Francielly Paiva é uma jovem mulher que trabalha como modelo, corretora de imóveis e é irmã de um traficante preso na Penitenciária Federal de Catanduvas (PR). Ela se tornou alvo da Operação Portokali, realizada pela Polícia Civil de Goiás, suspeita de lavar dinheiro do tráfico de drogas utilizando a própria imagem em plataformas de conteúdos adultos. 

A operação, que contou com apoio da polícia civil do Tocantins (PCTO), do Maranhão (PCMA), do Distrito Federal (PCDF) e do Paraná (PCPR), resultou na expedição de 10 mandados de prisão temporária e 20 mandados de busca e apreensão contra membros de uma organização criminosa envolvida com tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. De acordo com a investigação, a facção criminosa usava pessoas como "laranja" para movimentar grandes quantias de dinheiro provenientes do tráfico. 

Francielly usava seu estilo de vida luxuoso nas redes sociais com diversas viagens pela Europa e festas de alto padrão para mascarar as atividades ilícitas. Segundo a Polícia, a ostentação nas redes ajudava a passar imagem de sucesso empresarial, mas na verdade ela seria responsável por lavar o dinheiro do tráfico, utilizando a própria imagem pública para encobrir os crimes.


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Durante a operação, foram apreendidos carros de luxo, documentos e dispositivos que poderão fornecer mais informações sobre o esquema de lavagem de dinheiro e a rede de tráfico. Francielly Paiva foi levada para prestar depoimento, e as autoridades ainda investigam a extensão de seu envolvimento, tanto no tráfico quanto na parte financeira do esquema criminoso.

O delegado responsável pela operação, em entrevista, destacou que Francielly não apenas se beneficiava financeiramente das atividades ilícitas, mas também desempenhava um papel fundamental ao utilizar sua imagem de influenciadora para desviar suspeitas: “Ela sabia como disfarçar, atuando de maneira pública e paralelamente com atividades legais e ilegais, como o conteúdo adulto e a lavagem de dinheiro”, afirmou.

As autoridades agora seguem analisando os materiais apreendidos e rastreando contas e transações financeiras ligadas a facção para tentar identificar outros possíveis cúmplices e aprofundar as conexões da modelo no esquema. Francielly Paiva pode responder por envolvimento com organização criminosa, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, além de outras possíveis acusações relacionadas às suas atividades paralelas.

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